Sem saída
Zinho, chefe da maior milícia do estado do Rio, se entrega à PF
Ele estava foragido desde 2018
O líder da maior milícia do estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, se entregou à Polícia Federal no fim da tarde deste domingo (24). Com 12 mandados de prisão em seu nome, Zinho estava foragido desde 2018.
Após negociações, o miliciano se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio. Nos últimos meses, a PF intensificou operações para capturar Zinho.
De lá, Zinho foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica.
"Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo", ressalta o governador Cláudio Castro.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, parabenizou a Polícia Federal pela prisão: "Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho".
Quem é Zinho?
Zinho assumiu a liderança da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste do Rio, em 2021, sucedendo seu irmão, Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, que faleceu dois meses antes.
Antes de liderar o grupo, Zinho estava envolvido em atividades de lavagem de dinheiro, principalmente na Baixada Fluminense.
Em agosto de 2018, a Polícia Civil tentou cumprir um mandado de prisão contra Zinho em um sítio no Espírito Santo, mas ele conseguiu fugir. O celular deixado por ele durante a fuga chegou a ser apreendido.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!