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    Tortura em SP e morte no Rio mobiliza votação na Alerj

    Publicado 03/09/2019 às 17:41 | Autor: Plantão Enfoco
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    A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) votará nesta quarta-feira (4), em segunda discussão, o projeto de lei 145/19 que estabelece critérios para a fiscalização das empresas de segurança privada no Estado do Rio.

    O caso voltou à tona após o caso de tortura e chicoteamento a um adolescente que teria furtado uma barra de chocolate no Supermercado da Rede Ricoy, na Vila Joaniza, em São Paulo.

    Os seguranças o teriam chicoteado. Dois deles foram afastados do trabalho. O PL é baseado no caso de Pedro Henrique Gonzaga, de 19 anos, estrangulado até a morte, em fevereiro deste ano, pelo segurança Davi Ricardo Moreira Amâncio, que trabalhava no Supermercado Extra da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

    Jovem acabou morto na atuação de um segurança em uma unidade do supermercado Extra. Foto: Reprodução de vídeo.

    Para o autor do projeto, Waldeck Carneiro (PT), a obrigação atual de reciclagem e verificação da situação dos seguranças a cada dois anos é insuficiente.

    "Esse intervalo é extremamente longo, o que permite aos vigilantes que tenham cometido um crime, neste intervalo de tempo, continuar exercendo a sua função durante o período", afirmou Waldeck.

    Projeto

    De acordo com a norma do projeto, essas empresas deverão apresentar ao Governo do Estado, semestralmente, documentação comprobatória de que seus dirigentes e funcionários que exerçam a função de segurança não tenham antecedentes criminais registrados. A medida segue o que determina a Lei Federal 7.102/83, regulamentada pelo Decreto Federal 89.056/83.

    As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e do transporte de valores, mas utilizem pessoal de seu quadro funcional para execução de atividades de segurança, também serão obrigadas ao cumprirem a norma.

    O descumprimento acarretará sanções que podem variar de advertências e multas até a proibição temporária de funcionamento e o cancelamento do registro da empresa. As penalidades deverão ser regulamentadas pelo Poder Executivo.

    Se o PL for aprovado irá à sanção do governador Wilson Witzel, que terá 15 dias para fazê-lo.

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