Crime
Suspeita pela morte de jamaicano é identificada pela polícia
Turista foi encontrado morto em um apartamento de Copacabana
Uma jovem, de 23 anos, teve sua prisão temporária decretada pela justiça e é procurada pela polícia. Ela foi identificada como uma das duas mulheres suspeitas de envolvimento no latrocínio de D'Wayne Antônio Morris, turista jamaicano com nacionalidade americana, de 43 anos, encontrado morto em um apartamento de Copacabana, Zona Sul do Rio, no último dia 8 deste mês.
Segundo a investigação, na noite do dia 7, D'Wayne e um amigo conheceram duas mulheres na Lapa, no Centro do Rio. Após passarem um tempo juntos em um quiosque no Leme, o grupo seguiu para o apartamento onde os turistas estavam hospedados em Copacabana.
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De acordo com a polícia, as vítimas teriam ingerido bebida alcoólica misturada com uma substância ainda não identificada, num golpe conhecido como "Boa Noite Cinderela". Quando chegaram ao imóvel, apenas D'Wayne teria entrado no apartamento com as duas mulheres, enquanto seu amigo, sentindo-se mal, foi para outro local.
Por volta das 15h do dia 8, o corpo de D'Wayne foi encontrado em cima da cama de um dos quartos do apartamento. As suspeitas fugiram do local levando os pertences da vítima. A mulher, de acordo com a polícia, já possui antecedentes criminais por envolvimento em ações semelhantes.
O amigo de D'Wayne, que sobreviveu ao ataque, foi ouvido pela polícia no dia em que o corpo foi encontrado. Ele relatou sentir-se confuso e afirmou ter ingerido uma substância provavelmente oferecida pelas mulheres, que também teria sido dada à vítima fatal.
A identidade da segunda mulher suspeita de envolvimento no crime ainda está sendo confirmada pela polícia. O caso segue em investigação pela Delegacia de Homicídios, com o apoio da Delegacia de Atendimento ao Turista (DEAT).
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