'Super pai', familiares falam sobre suboficial da Marinha executado no Rio

Os familiares do suboficial da Marinha, Fábio Rafael da Lima Costa, morto por tiros à queima roupa na última terça-feira (19), estiveram presentes no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, nesta quarta-feira (20). Na ocasião, eles falaram um pouco sobre a personalidade do suboficial. 

Seu primo, que é policial militar, Ângelo Santos de Lima, destacou o lado paternal e carinhoso do suboficial, características que todas as pessoas próximas gostavam.

Muito 'família', um super pai.

"Ele foi criado comigo, é um cara muito tranquilo, muito 'família', um super pai, sem dúvidas", declarou.

"A família reagiu muito mal. A gente está acostumado a ver esse tipo de coisa na televisão, mas quando acontece com um parente próximo é bem complicado", explicou o sentimento.

Cunhado de Fábio Rafael, Rodrigo Santos Soares, também falou sobre a perda. 

Muitos achavam que éramos irmãos.

A Delegacia de Homicídios da Capital segue investigando o crime em busca dos autores. Fábio deixa esposa e dois filhos. O local e o horário do sepultamento do suboficial ainda não foi divulgado pela família.

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O crime

Fábio Rafael da Lima Costa, de 42 anos, foi morto por tiros à queima roupa no Elevado Paulo de Frontin, no Rio Comprido, sentido Túnel Rebouças, na Zona Norte do Rio, na noite da última terça-feira (19). Na ocasião, ele reagiu a uma tentativa de assalto.

Segundo informações da PM, três assaltantes em duas motos abordaram Fábio Rafael. O militar, que também estava em uma motocicleta avaliada R$50 mil, reagiu, mas acabou sendo atingido por quatro disparos a uma curta distância. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. Imagens do momento do crime circulam nas redes sociais.