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    Investigação

    Subtenente dos Bombeiros queria se separar do marido, diz amiga

    Dayana e o policial militar já vinham se desentendendo

    Publicado 08/05/2023 às 12:54 | Autor: Tiago Souza
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    PM foi levado, como testemunha, para prestar depoimento
    PM foi levado, como testemunha, para prestar depoimento |  Foto: via Grupo Enfoco

    Poucos dias antes de morrer com um tiro na cabeça, a subtenente do Corpo de Bombeiros Dayana Brasil Tenório, de 38 anos, estava decidida a se separar do marido, um policial militar, de 31 anos, de acordo com uma amiga da vítima.

    A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte. Dayana foi baleada, no início da manhã desta segunda-feira (8), durante discussão com o PM. O casal estava junto há três anos.

    Leia+: Militar dos Bombeiros é morta com tiro na cabeça após briga no Rio

    Segundo a amiga do casal, Dayana e o policial militar já vinham se desentendendo. A vítima, inclusive, já havia sido agredida pelo PM, conforme o relato.

    Ela chegou na minha casa ontem dizendo que estava decidida a se separar, mas não deu tempo

      

    Apesar disso, ainda não se sabe se a vítima chegou a registrar o caso em alguma delegacia.

    "Ela era uma pessoa alegre, feliz. Ela não tinha motivo nenhum para fazer algo contra a vida dela. Eu acredito em feminicídio. Eles brigavam muito. Ele chegou a agredir ela durante desentendimento, eu acho que foi mais de uma vez. Ela não estava feliz no relacionamento. Ela chegou na minha casa ontem dizendo que estava decidida a se separar, mas não deu tempo", disse a jovem, que preferiu não se identificar.

    Ainda segundo a amiga, o casal estava morando junto há um ano.

    PM ouvido como testemunha

    Após a vítima ter sido encontrada morta, o policial militar foi levado, como testemunha, para prestar depoimento na sede da Divisão de Homicídios da Capital (DHC). A princípio o policial será liberado. 

    Segundo o relato do policial na delegacia, Dayana teria pego a pistola de 9mm que estava em cima do sofá e atirado contra si mesma, quando ele teria tentado tirar a arma dela.

    De acordo com o policial, o disparo a atingiu no rosto e ela não resistiu. 

    Oficiais do Corpo de Bombeiros e policiais da Corregedoria da Polícia Militar estão acompanhando o caso. O advogado do policial preferiu não falar com a imprensa.

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