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    Caso Alice

    'Sensação boa', diz avô sobre movimentos de menina baleada no Rio

    Alice Rocha segue em coma em hospital da Zona Sul

    Publicado 06/06/2022 às 16:45 | Autor: Manuela Carvalho e Romulo Cunha
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    Familiares da criança seguem na torcida e pedindo orações
    Familiares da criança seguem na torcida e pedindo orações |  Foto: Reprodução

    A pequena Alice Rocha, de 4 anos, apresentou novas atualizações no quadro de saúde nesta segunda-feira (6). Segundo os familiares, a menina movimentou levemente os braços e pernas. Alice foi baleada na cabeça durante troca de tiros entre policiais civis e milicianos na última quarta-feira (1°), em Curicica, na Zona Oeste do Rio.

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    Alice estava acompanhada da mãe e comprava pipocas quando foi baleada. Familiares da criança seguem na torcida e pedindo orações pela recuperação. Segundo Sandro Mariano, avô da vítima, a reação da neta significa que a menina está lutando contra a adversidade mesmo ainda em coma.

    "Ela teve uma pequena reação e mexeu os braços e as perninhas. É uma boa noticia porque mostra que lutando ela tá. É uma sensação muito boa. Ela poderia até não estar aqui mais. Tudo está fluindo melhor do que imaginávamos", contou Sandro. 

    O avô de Alice ainda contou ao ENFOCO que os médicos irão fazer uma nova avaliação nesta quarta-feira (8) para ver se é possível tirar a sedação. Ainda não há previsão de alta. Segundo Sandro, o projétil atingiu a parte de trás da cabeça. 

    A Polícia Civil informou que um pedaço do projétil ainda pode estar alojado na cabeça da criança. A retirada desse objeto irá colaborar para que a perícia identifique a arma de onde partiu o disparo.

    Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, o quadro de saúde dela permanece estável no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul do Rio.

    O que diz a polícia

    Os policiais civis envolvidos no tiroteio que atingiu a menina Alice Rocha, de 4 anos, afirmaram, em depoimento, que somente um deles fez disparos na direção dos pneus do carro em que os suspeitos estavam.

    Os três agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) informaram que estavam descaracterizados para investigar uma denúncia de milicianos que atuavam na região, intimidando comerciantes.

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