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    Investigações concluídas

    Seis pessoas são indiciadas no caso de helicóptero sequestrado no Rio

    Inquérito foi relatado ao Ministério Público

    Publicado 13/04/2022 às 12:11 | Autor: Ana Fernanda
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    Especializada concluiu que a ação visava remover traficantes da prisão
    Especializada concluiu que a ação visava remover traficantes da prisão |  Foto: via grupo Enfoco

    A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) concluiu a investigação a respeito do sequestro do helicóptero que seria usado para uma tentativa de fuga do presídio Vicente Piragibe, no Complexo de Bangu que ocorreu em setembro do ano passado.

    De acordo com a Polícia Civil, seis pessoas foram indiciadas por participação no crime. O inquérito foi relatado ao Ministério Público. 

    A especializada concluiu que a ação visava remover da prisão os traficantes Márcio Gomes de Medeiros Roque, o Marcinho do Turano; Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça do Sabão; e Max de Oliveira Nascimento, o Max Cachorrão. Além de representar pela prisão preventiva de todos, a polícia recomendou que eles sejam transferidos para uma prisão federal.

    Prisão 

    O acusado Khawan Eduardo Costa e Silva, um dos responsáveis por raptar o piloto e a aeronave foi preso em 31 de março deste ano, no bairro do Fonseca, Zona Norte de Niterói.

    Segundo a Polícia Federal, os policiais estavam monitorando a movimentação do foragido e esperando que o homem deixasse a comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo, para visitar a família. De acordo com a PF, ele foi preso no bairro do Fonseca, em Niterói, enquanto andava em um mototáxi. Não houve resistência e ele não estava armado. 

    A ação fez parte da Operação Ícarus e tinha como objetivo cumprir mandado de prisão preventiva, expedido pela 1ª Vara Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). 

    Outro acusado, Marcos Antônio da Silva, de apelido Pará, continua foragido.

    Relembre o caso

    Dois bandidos contrataram um voo de ida e volta para Angra dos Reis, no valor de R$ 14 mil, e ordenaram que o piloto, o policial civil Adonis Lopes, sobrevoasse o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Durante a viagem, os criminosos renderam o piloto, que também é policial civil, com uma arma. A vítima entrou em luta corporal com a dupla e começou a fazer manobras bruscas com o intuito de demonstrar que algo de errado estava acontecendo.

    Após a luta, os criminosos ordenaram que o piloto sobrevoasse até Niterói, local de origem deles. Quando chegaram no município, eles pularam da aeronave e se esconderam em uma área de mata em uma comunidade da Zona Norte do município.

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