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    Scanner vai auxiliar no trabalho da Polícia Civil no Rio

    Aparelho possibilita escaneamento de cenas de crime

    Publicado 08/05/2023 às 15:38 | Autor: Enfoco
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    Com o equipamento é possível rastrear a área de investigação em um raio de 20 metros
    Com o equipamento é possível rastrear a área de investigação em um raio de 20 metros |  Foto: Divulgação / Carlaile Rodrigues

    A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro está investindo em equipamentos modernos para perícia e ferramentas tecnológicas de investigação. A mais recente e inédita aquisição são sete aparelhos de "laser scanner 3D", que possibilitam o escaneamento de cenas e locais de crime ou acidentes, facilitando o reconhecimento e visualização de vestígios e proporcionando agilidade ao trabalho do perito.

    Com o equipamento é possível rastrear a área de investigação em um raio de 20 metros, e capturar imagens em 3D de lugares, corpos, veículos, pequenos indícios ou outros elementos, mesmo em locais sem iluminação. O aparelho fica armazenado em uma maleta, que pode ser transportada para qualquer lugar.

    Chegando à cena do crime, o perito monta o equipamento, acessa o tablet e faz o rastreamento da área com uma câmera que gira 360 graus. Posteriormente, as imagens são transferidas para um laptop ou computador e o perito pode analisar detalhadamente tipos de vestígios e indícios no local do crime para produzir provas consistentes no trabalho de investigação.

    O aparelho pode ser utilizado, principalmente, para reproduções simuladas, tendo em vista que tem a possibilidade de reproduzir aquele ambiente ou parte da cena. A imagem fica imortalizada e pode ser consultada sempre que for necessário. Uma vez que determinado cenário for escaneado, não será necessário que o perito volte para o local do crime em busca de novos indícios. Além disso, como a imagem é em 3D, o policial pode acessar a cena escaneada e "andar" por aquele espaço.

    Os equipamentos ficarão nas unidades do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) no Centro e na Barra da Tijuca, na Cidade da Polícia (Cidpol) e nas delegacias de Homicídios da Capital; da Baixada Fluminense; e de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. O investimento para compra foi de cerca de R$ 4 milhões e foi possível por meio de uma ação conjunta da Superintendência-Geral de Polícia Técnico-Científica (SGPTC),  Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica (DGPTC), Departamento-Geral de Administração e Finanças (DGAF), Departamento-Geral de Contratações e Convênios (DGCC) e Assessoria de Planejamento e Gestão (Asplan).

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