Polícia
Rua do assalto no entorno de hospital em São Gonçalo
Profissionais da saúde, que neste período de pandemia têm se desdobrado na linha de frente no combate à Covid-19, em São Gonçalo ainda sofrem o medo constante de serem atacados. Isso porque no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat) no bairro Colubandê, há mais de um mês assaltos são realizados frequentemente no entorno da unidade. Há uma semana, um técnico de enfermagem foi esfaqueado em um desses ataques, quando deixava o plantão hospitalar.
Na ocasião, a vítima andava pela Rua Osório Costa quando foi abordada por dois homens de moto, e anunciaram o assalto. O técnico conseguiu escapar, mas acabou ferido pela dupla, que fugiu sem levar nada.
Há um mês, um outro funcionário do hospital, foi agredido durante um roubo na mesma rua. De acordo com a vítima, que preferiu ter a identidade preservada, os criminosos agem de moto e sempre em dupla.
"Eles aproveitam a hora de troca no plantão para assaltar. Infelizmente viramos presa fácil e todos ficamos temerosos quando vemos dois homens em uma moto. Não tem muito o que fazer, pois quem não tem carro, acaba realizando uma boa parte do percurso a pé. O que a gente tem feito, é andado em grupos, mas também não adianta muito"
Segundo funcionários, o policiamento no entorno é fraco, e a movimentação de viaturas é somente quando existe algum ferido em confronto que são levados para o hospital em busca de atendimento.
Procurada, a Polícia Militar garante que o 7º Batalhão de São Gonçalo emprega efetivo de policiamento em viaturas, motocicletas e a pé diuturnamente, distribuídos estrategicamente de acordo com a análise da mancha criminal da região.
A corporação justifica ainda que, segundo os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), num comparativo entre os períodos de janeiro a maio de 2020 e 2021, houve queda de 32,9% nos roubos a transeuntes, queda de 24,7% nos roubos de aparelhos celulares e de 31,4% no total dos roubos de rua na área de policiamento do 7º BPM.
A Polícia Militar ressalta que é de suma importância que a população colabore realizando denúncias através do Disque-Denúncia 2253-1177 ou, para casos urgentes, através da nossa Central 190.
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