Polícia
Rio é o estado que mais contribui com a coleta de DNA de desaparecidos
O estado do Rio de Janeiro foi o que mais contribuiu com a campanha nacional de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. No estado, o trabalho foi feito pela Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro (SEPOL), por meio do Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense (IPPGF), que montou 13 postos de coleta.
O resultado foi extremamente positivo, com 398 famílias (o que corresponde a 508 coletas individuais) participando para incrementar a Rede Nacional Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG/MJSP), ajudando assim a aumentar a chance de localizar seus entes queridos.
A campanha foi liderada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. No país inteiro, foram 1.622 famílias atendidas.
O resultado reflete o empenho do IPPGF nesse trabalho. Nos últimos dois anos, o Rio de Janeiro foi o estado que mais enviou dados para a rede nacional de perfis genéticos. O estado responde por 26% de todo o material da rede.
Toda vez que há um corpo não identificado em um exame genético realizado pelo IPPGF, o seu DNA é comparado semanalmente aos perfis genéticos de familiares que já estão no banco. Isso aumenta a chance de chegar à identidade da pessoa falecida e ajudar a família a entender o que aconteceu com ela.
A busca de pessoas desaparecidas não fica restrita somente às amostras coletadas no Rio de Janeiro, pois a rede nacional permite a comparação com amostras e familiares de outros estados do Brasil. Com a campanha, mais famílias poderão ser beneficiadas pelo trabalho do IPPGF e de seus parceiros em outros estados.
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