Revolta
Presos em Bangu 8 hostilizam médico anestesista acusado de estupro
Giovanni ficará preso por tempo indeterminado
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso sob acusação de estupro contra uma mulher durante um parto, foi hostilizado por presos na chegada ao presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro. A informação é da TV Globo.
Ele chegou às 21h15 desta terça-feira (12) e os presos começaram a xingá-lo, sacudiram as grades das celas e o vaiaram, como forma de protesto.
Giovanni ficará sozinho em uma cela. E foi enviado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, o Bangu 8, porque lá recebe presos com curso superior.
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Funcionárias do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense filmaram o anestesista estuprando uma mulher na mesa de parto. Escondido por um lençol, ele não se intimida com a presença da equipe médica ao lado, segundo mostra o vídeo.
Preso em flagrante pela Polícia Civil, Giovanni é investigado por mais cinco possíveis atos como este cometidos nas unidades em que trabalhou.
De acordo com a delegada Bárbara Lomba, responsável pelo caso, foram três casos referentes ao último domingo (10), incluindo o que foi filmado, e mais três casos de vítimas que procuraram a delegacia após a repercussão do caso.
A titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, disse que funcionárias do Hospital da Mulher de São João de Meriti afirmam terem visto Giovanni com o pênis ereto em uma segunda cirurgia no domingo (10).
Bárbara Lomba ainda informou que não houve necessidade de atestar a sanidade do médico, pois ele é uma pessoa capaz de exercer a medicina.
"Já está comprovado pelo prontuário, inclusive, que ele passou em visita a vítima, preencheu um prontuário sobre as condições da vítima. Então é uma pessoa completamente capaz. Ele exercia normalmente a medicina. Vamos evitar chamá-lo de doente".
A Justiça do Rio decretou, após audiência de custódia realizada nesta terça-feira (12), a prisão preventiva de Giovanni Quintella. O homem foi transferido no início da noite para o Presídio Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Giovanni ficará preso por tempo indeterminado. O acusado pode ter a sua situação reavaliada em 90 dias dependendo do andamento das investigações e da decisão do Ministério Público se cabe denúncia ou não.
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