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    Crime

    Preso mais um suspeito da morte de major dos Bombeiros no Rio

    Wagner foi queimado vivo após fotografar barricadas na Baixada

    Publicado 22/11/2022 às 16:30 | Autor: Enfoco
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    Vítima era lotada no Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros
    Vítima era lotada no Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros |  Foto: Reprodução

    Foi preso nesta segunda (21) mais um suspeito da morte do major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin, de 42 anos. O homem é conhecido como Russão e com ele foi encontrado o celular do militar. 

    Segundo a PM, policiais do 20º BPM (Mesquita) foram checar uma denúncia de que Russão estaria em um imóvel no centro do município. Lá, ele foi pego depois de chegar em um carro no local.

    Na casa, os policiais encontraram o celular do bombeiro. Russão confessou que estava presente no momento do crime, mas negou ter matado o major. Ele ainda acrescentou que comprou o celular roubado do bombeiro.

    O outro suspeito de envolvimento na morte do major havia sido preso no dia 17 de novembro. Washington Rogério Magalhães Braga, de 20 anos, foi capturado na Avenida Brasil por policiais do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais.

    Segundo a polícia, ele confessou o crime. O caso foi encaminhado à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Ele foi capturado junto com outros dois homens na via em um carro, e admitiu a policiais que estava fugindo de Campo Grande depois que agentes estavam na região encontraram pertences do major em sua casa. 

    Caso

    O major foi queimado vivo após fotografar, de dentro de seu carro, barricadas montadas por bandidos na tarde de quarta-feira (16), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde morava. Ele foi descoberto e traficantes o sequestraram.

    Wagner ficou desaparecido por poucas horas e seu corpo foi encontrado carbonizado no Parque Columbia, na Pavuna, Zona Norte do Rio. Ele era lotado no Grupamento de Operações Aéreas (GOA) desde 2014. Bonin estava desde 2002 na corporação. 

    Formado em enfermagem, ele também atuava transportando órgãos para aqueles que estavam nas filas de transplante. Ele fazia as viagens nos helicópteros da corporação. Em 2019, o militar chegou a receber uma condecoração por sua atuação na tragédia de Brumadinho.

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