Crime
Preso acusado de tentar estuprar criança em vestiário do Flamengo
Crime aconteceu na sede da Gávea
Um homem, acusado de ter tentativa de estupro de vulnerável, foi preso nesta quarta-feira (23), após abusar de um menino de 10 anos no vestiário do Clube de Regatas do Flamengo, na Gávea, Zona Sul do Rio.
De acordo com informações preliminares, o acusado teria abordado o menino durante o banho após uma aula de natação e o teria pressionado contra sua genitália. Em seguida, o homem fechou a porta e correu atrás da criança, a encurralando para dentro de uma cabine.
O menino informou à família que outro sócio do clube teria entrado no vestiário no momento em que os abusos aconteciam, tirando a atenção do acusado. Isso fez com que a criança conseguisse se desvencilhar e fugir.
A promotora Vanessa Cristina Gonçalves Gonzalez, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), contou que a babá da vítima encontrou a criança sentada em um banco em estado de choque. O menino informou o que aconteceu e apontou para o acusado, quando o viu saindo do clube.
Sabendo do caso, o pai da criança realizou um boletim de ocorrência na Delegacia do Leblon (14ª DP). Nesta terça-feira (22), policiais foram até o endereço do acusado, que consta registrado oficialmente nos dados do Flamengo, mas não o localizaram. A prisão aconteceu somente nesta quarta-feira (23).
Segundo a Polícia Civil, os policiais cumpriram um mandado de prisão temporária expedido pela juíza Luciana de Oliveira Leal Halbritter. Ele foi capturado no Leblon, outro bairro da Zona Sul do Rio. Ainda de acordo com a Civil, o acusado foi levado para a delegacia e negou o fato durante depoimento. Após a ação, ele foi encaminhado para o sistema prisional. O MPRJ informou ao ENFOCO que o Tribunal de Justiça do Rio ressaltou que o acusado teve prisão relaxada. O Tribunal foi questionado, mas até o momento não enviou resposta.
Posicionamento
Através de nota divulgada à imprensa, o Flamengo informou que soube do caso envolvendo ambos os sócios com acusação de importunação sexual, quando o menino já estava com a babá. O clube ressaltou que deu apoio à família, contatou o MP e passou as instruções para o pai da criança.
"Da mesma forma, está dando apoio à polícia em tudo o que ela precisa. O clube está acompanhando o desenrolar do processo e, administrativamente, com base no seu estatuto, suspendeu o acesso do acusado em suas dependências até que seja julgada a questão", diz o comunicado.
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