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    Investigações

    Presas por tráfico interestadual de drogas na Região dos Lagos

    Segundo a Polícia Civil, drogas eram enviadas pelos Correios

    Publicado 15/07/2023 às 7:57 | Autor: Manuela Carvalho
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    A primeira prisão aconteceu em flagrante na última quarta-feira (12)
    A primeira prisão aconteceu em flagrante na última quarta-feira (12) |  Foto: Reprodução

    Policiais civis da 72° DP (Mutuá) prenderam duas mulheres acusadas de integrarem uma quadrilha de tráfico interestadual de drogas que atua na Região dos Lagos. As drogas eram enviadas do Paraná para o Rio, pelos Correios, e tinham como destino Búzios, Araruama e São Pedro da Aldeia. 

    A primeira prisão aconteceu em flagrante na última quarta-feira (12), em Araruama. A suspeita, de 21 anos, foi pega no momento em que recebia seis tabletes de maconha através dos Correios. 

    Após dois dias de monitoramento, uma segunda suspeita, de 23 anos, foi pega nesta sexta-feira (14) após retirar sete tabletes de maconha na agência dos Correios, em Búzios.

    Segundo a Polícia Civil, as duas fazem parte de um esquema de distribuição de drogas comandado de dentro do Complexo Penitenciário de Bangu, pela facção do Comando Vermelho, que alicia mulheres jovens em estado de vulnerabilidade social para repassarem a carga que será distribuída nas comunidades dominada pela facção na Região do Lagos.

    A carga recebida na quarta-feira havia sido negociada por Paulo Vinícius Andrade dos Santos, vulgo PL, e custodiada em Bangu, no Presídio Alfredo Tranjan. PL possui anotações criminais por tentativa de homicídio, roubo e tráfico de drogas.

    Ainda conforme as investigações, a carga desta sexta foi uma encomenda de Diogo de Paula Silva, conhecido como 'Dg' ou 'Professor', custodiado na Penitenciária Muniz Sodré, em Gericinó. DG possui anotações criminais por roubo e tráfico de drogas. Atualmente ele é o chefe do tráfico na comunidade Cem Braças, em Búzios. 

    As presas serão encaminhadas à Central de Custódia da Capital onde ficarão à disposição da Justiça. As investigações vão continuar para identificar o fornecedor e demais integrantes da quadrilha. 

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