Flagrante
Presa quadrilha que usava perucas e bigodes para furtar casas
Grupo monitorava residências para assegurar que estivessem vazia
Um grupo de colombianos suspeitos de invadir prédios e residências na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, foi preso neste domingo (13). Os criminosos utilizavam perucas e bigodes falsos como disfarces durante as ações.
No total, seis homens foram detidos na Penha, também na Zona Norte da cidade. Com eles, foram apreendidos joias, relógios, laptops, dinheiro em espécie, entre outros itens.
O grupo já estava sob vigilância há pelo menos uma semana. Durante a monitoração de um veículo utilizado pela quadrilha, a equipe encontrou materiais que os criminosos usavam para evitar o reconhecimento por parte das vítimas.
Segundo a polícia, o carro usado nas ações foi alugado por um homem, que atua como motorista exclusivo do grupo. Além dele, foram detidos outros cinco criminosos.
Investigações
De acordo com as investigações, a quadrilha de estrangeiros operava de maneira organizada, monitorando as casas para garantir que estivessem vazias antes de arrombar as portas. O grupo focava principalmente em itens de alto valor e fácil revenda.
Durante a operação, a polícia apreendeu joias, relógios, laptops, dinheiro em espécie — incluindo moedas estrangeiras — e até máquinas de cartão, além dos disfarces utilizados nas invasões.
Imagens de câmeras de segurança registraram a movimentação do grupo em prédios e outras propriedades da Ilha do Governador. Nelas, é possível ver dois suspeitos em ação. Segundo a polícia, essas imagens foram essenciais para identificar os envolvidos, que atuavam com grande agilidade.
O delegado responsável pela investigação revelou que duas vítimas já estiveram na delegacia e reconheceram os criminosos.
Os suspeitos detidos foram autuados em flagrante por furto qualificado e formação de organização criminosa, e as investigações prosseguem para identificar outros integrantes do grupo e os receptadores dos itens furtados.
Além disso, a polícia informou que os celulares confiscados com os suspeitos passarão por análise para ajudar a identificar outros membros da organização criminosa, bem como os receptadores que colaboravam na revenda dos objetos roubados.
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