Golpe
Polícia procura estudante de direito por golpes em Niterói
Falsa advogada causou prejuízos que ultrapassam R$ 100 mil
Acusada de golpes em série, uma estudante de direito de 26 anos é procurada pela Polícia Civil por se passar por uma advogada formada e solicitar adiantamentos em dinheiro de seus clientes, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Um deles teve um prejuízo de R$ 100 mil.
Além disso, de acordo com a investigação da 76ª DP (Centro), a jovem enganou seus chefes ao afirmar que sua mãe havia falecido, levando-os a dar uma quantia em dinheiro para ajudar nos custos do funeral.
A acusada foi contratada em fevereiro desde ano para trabalhar como assistente administrativa em um escritório de advocacia em Niterói. Ela começou a contatar os clientes, informando que cuidaria dos processos, mas que precisaria de adiantamentos em dinheiro para cobrir os honorários de sua função como advogada.
No aplicativo de mensagens WhatsApp, a mulher se apresentava como advogada e afirmava estar disponível 24 horas por dia para atender emergências dos clientes. A estudante de direito usava o nome do escritório em que trabalhava para aplicar os golpes.
Os pagamentos feitos pelos clientes eram direcionados para sua conta pessoal. Os empregadores não tinham conhecimento das fraudes, conforme a polícia.
Vítimas
Alguns clientes chegaram a pagar até R$ 140 mil à falsa advogada. Ao perceberem que não estavam obtendo nenhum progresso em relação aos processos, as vítimas procuraram a 76ª DP (Centro). A investigação agora tenta identificar mais vítimas.
Golpe nos próprios chefes
A suspeita também enganou seus próprios empregadores ao afirmar que sua mãe havia falecido. Em um ato de generosidade, os chefes pagaram R$ 6 mil para cobrir os custos do funeral fictício.
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