Crime
Polícia investiga se foragida comprou remédio sem receita
Gerente de farmácia é aguardado para depor na segunda-feira (3)
A Polícia Civil investiga se a foragida Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, suspeita de matar o namorado envenenado, teria comprado a caixa de um remédio controlado sem receita, em uma farmácia perto da casa da vítima.
O crime aconteceu em um apartamento no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, onde o empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond morava.
O gerente da farmácia é aguardado para prestar depoimento sobre a venda do medicamento, na próxima segunda-feira (3).
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As investigações apontam que Júlia teria colocado 50 comprimidos moídos de dimorf de 30mg no brigadeirão ingerido por Luiz Marcelo, que foi encontrado morto no dia 20 de maio. No entanto, para ser vendido, o medicamento, que é à base de morfina, necessita de receita.
A morfina é uma substância entorpecente, sendo essa do grupo de medicamentos com as regras de prescrição mais restritivas do Brasil, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e só pode ser vendido com receita.
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