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    Polícia caça grupo que encomendou morte de investidor no Rio

    Publicado 18/12/2021 às 9:00 | Atualizado em 20/12/2021 às 10:34 | Autor: Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Polícia caça grupo que encomendou morte de investidor no Rio
    |  Foto: Pedro Conforte
    A ação é um desdobramento da Operação Pullback. Foto: Arquivo/Pedro Conforte

    A Polícia Civil realiza, neste sábado (18), a Operação Sarcófago com o objetivo de apurar informações e prender os integrantes da organização criminosa que encomendou a morte e executou o investidor de criptomoedas Wesley Pessano. Ele foi assassinado em julho deste ano, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.

    A ação é um desdobramento da Operação Pullback. Até o momento, um criminoso foi capturado e dois mandados de prisão foram cumpridos contra outros envolvidos já presos: o Faraó dos Bitcoins, detido em procedimento da Polícia Federal, e um outro homem que se encontra detido no Espírito Santo.

    Com base nas investigações, juntamente com o compartilhamento de provas entre Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Federal, os agentes concluíram o inquérito chegando ao mandante, à motivação e aos envolvidos no crime.

    O Faraó dos Bitcoins, motivado por interesses econômicos, montou uma organização criminosa para eliminar seus concorrentes no mercado de captação de clientes para investimentos em criptoativos.

    Com a prisão de mais um integrante da quadrilha hoje, chega a 11 a quantidade de detidos acusados de participação na empreitada criminosa. Um alvo da ação, considerado braço direito do Faraó dos Bitcoins, segue foragido.

    Segundo as investigações, ele chegou a montar uma empresa com o irmão – capturado nesta operação –, com capital inicial de R$ 5 milhões, que prestava serviços de grupo de extermínio se passando por trabalho de inteligência, segurança e transporte de valores.

    O homem tem uma ficha criminal extensa, com anotações por furto, estelionato e receptação. Em 2015, ele chegou a ser preso por matar o ex-prefeito do município de Macuco, Rogério Bianchini. Após dois anos detido, recebeu o benefício de aguardar o júri em liberdade.

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