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    PM que matou irmã entrou para a polícia por ordem judicial

    Rhaillayne de Oliveira está presa no Batalhão Prisional Especial

    Publicado 04/07/2022 às 13:46 | Autor: Tiago Souza
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    Familiares das irmãs Rhayna e Rhaillayne na sede da DH Niterói
    Familiares das irmãs Rhayna e Rhaillayne na sede da DH Niterói |  Foto: Karina Cruz

    A policial militar Rhaillayne de Oliveira, de 23 anos, acusada de matar a tiros a própria irmã, Rhayna Mello, de 22 anos, já foi reprovada na prova da corporação, segundo processo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A policial entrou, por duas vezes, na justiça para conseguir ingressar na corporação. 

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    De acordo com o documento, de 2014, Rhaillayne se candidatou no concurso público que oferecia 6 mil vagas para soldados da Polícia Militar. O concurso foi constituído de sete etapas, ela foi  aprovada nas seis primeiras, entretanto, foi reprovada na Investigação Social e documental do Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), porque informou possuir desavenças com seu pai e que já havia feito o uso de substâncias entorpecentes .

    Ainda segundo o documento, a investigação identificou que ela já havia sido abordada conduzindo motocicleta sem habilitação. 

    Rhaillayne deixou a delegacia escondendo o rosto e escoltada por policiais
    Rhaillayne deixou a delegacia escondendo o rosto e escoltada por policiais |  Foto: Karina Cruz / Enfoco

    No dia 28 de novembro de 2018 aconteceu o julgamento do processo que investigava a conduta da PM, que na época, ainda era candidata. De acordo com o processo, a Justiça ficou a favor de Rhaillayne por ela ter agido de boa fé revelando que o uso da droga foi realizado antes de se candidatar para a vaga de soldado da Polícia Militar. E, por fim, a declaração da candidata de que teria desavenças com seu pai também não constitui motivo idôneo para a reprovação, especialmente porque sequer foram apuradas eventuais razões da desavença. 

    A Justiça determinou que Rhaillayne continuasse no curso de formação, devendo ser nomeada e empossada, ao final, se aprovada em todas as etapas do concurso.

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