Violência
PM é acionada após ameaça de ataque em escola de Niterói
Policiais do 12º BPM auxiliaram estudantes
Ameaças publicadas em redes sociais sobre um possível massacre na Escola Estadual Liceu Nilo Peçanha, em Niterói, terminaram com alunos liberados das aulas na manhã desta terça-feira (7). Não há informação de feridos ou presos.
Equipe policial do Batalhão de Polícia Militar de Niterói (12º BPM) está atuando de forma intensificada na área escolar. A unidade fica na Avenida Ernani do Amaral Peixoto, na Região Central.
"Liberaram o Liceu todo cedo depois da ameaça e o rumor do massacre que rolou lá. Tinha muita gente saindo pelo mesmo portão, foi um caos", disse uma aluna.
Segundo relatos, alguns estudantes foram revistados antes de sair da escola. Prints de conversas entre pais e alunos mostraram preocupação com as intimidações, mais cedo. No início da tarde, alunos ainda chegavam ao local. Um funcionário informou que haveria aula.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Niterói disse ao ENFOCO que investiga o caso. Já a Secretaria de Estado de Educação explicou que a direção convocou para reunião os responsáveis de um suposto autor.
Por volta de 9h, uma aluna encaminhou mensagem à mãe alertando que estava viva. "Se 'vc' ver o Niterói alerta, eu estou viva", escreve. A mãe responde "O [que] houve? [sic]".
Um vídeo publicado no Facebook exibe alunos aglomerados nos corredores enquanto saíam da unidade. Comunicado que circula na internet diz que o massacre seria um 'dia histórico'.
"Massacre no colégio Liceu Nilo Peçanha convido a todos a esse dia historico. Horário das 13h a 15h (Acaba assim que todos os 2k de alunos se forem.) Atenciosamente- Socrates da discordia [sic]", diz o texto.
Um perfil anônimo no Instagram anunciava que o massacre ocorreria na escola em algum momento, não detalhando, portanto, data ou horário.
"Uma chuva purificadora irá lavar esse ambiente escolar infestado de bichas, vadias e anular sua escória social. Você e essa [nome preservado] serão as primeiras a ter a garganta decepada, depois os alunos, monitores, coordenadores e toda a moderação escolar. Sujarei esse lugar com o sangue dessas pragas... Tire print disso...", dizia o texto criminoso.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro conta que tomou todas as medidas cabíveis.
“Com o registro da ocorrência na delegacia e convocação dos responsáveis de um suposto autor para uma reunião”, esclareceu.
A Seeduc-RJ informou, ainda, que o funcionamento da escola segue normalmente, com aulas no turno da tarde e noite, e que agentes da Polícia Militar permanecerão na frente da escola durante todo o expediente.
“Os pais que solicitaram tiveram seus filhos dispensados”, disse.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!