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    Polícia

    PM acusado de matar funcionário da prefeitura se entrega

    Publicado 31/01/2019 às 15:12 | Autor: Flávio Oliveira
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    PM é acusado de matar funcionário da prefeitura de Niterói na saída de uma festa (Foto: Anderson Justino/Colaboração)

    O policial militar Luiz Felipe Mendes de Souza, alvo de umas das operações da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), na manhã desta quinta-feira (31), foi preso nesta tarde após se entregar espontaneamente, na sede da especializada, em Niterói. O soldado é acusado de matar com um tiro nas costas um funcionário da Prefeitura de Niterói, no último dia 19, em Maricá.

    De acordo com o delegado responsável pelo caso, Gabriel Poiava, o policial confessou o crime alegando que estava alcoolizado. Ainda segundo o delegado, após a prisão, o PM foi encaminhado para o Batalhão Especial Prisional (BEP) na Zona Norte de Niterói, onde vai permanecer à disposição da justiça.

    Na saída do policial militar para o presídio, houve um principio de tumulto, sendo controlado logo em seguida pelos agentes da DH.

    Família desmente briga

    Familiares e amigos do servidor público Bruno Gonçalves Crespo, 38 anos, estiveram na sede da DHNISG e desmentiram a versão de que o policial teria atirado na direção de Bruno após uma briga entre eles.

    "Não houve nenhuma briga. O que aconteceu foi que uma amiga do Bruno colocou o balde de cerveja na mesa que era usada pelo policial. O Bruno gentilmente pediu desculpas e retirou o balde do local. Eles chegaram a se cumprimentar após o incidente e logo depois acontece essa covardia", disse um amigo da vítima.

    "É um sentimento de alívio, pela prisão, mas também com um pouco de revolta. As pessoas decidem por conta própria que irão tirar a vida das outras e fazem. Isso é um absurdo, ele vai pagar pelo crime que cometeu. Eu e meu filho perdemos nossa referência dentro de casa", desabafou a esposa de Bruno.

    Caso

    No último dia 19 de janeiro, o servidor municipal de Niterói, Bruno Gonçalves, estava em um bar no bairro Itaipuaçu, distrito de Maricá, acompanhado de duas amigas. O trio estava tomando cervejas, quando uma das moças decidiu colocar um balde com algumas latinhas na mesa que era usada pelo policial militar e sua esposa.

    O incidente deu início a um tumulto, sendo acalmado logo depois, quando Bruno e o policial teriam apertado as mãos. Horas após a discussão, o PM foi até seu carro, pegou sua arma e retornou ao bar, onde deu um tiro para o alto e outro que acertou a vítima pelas costas.

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