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    PF prende acusados de golpe de R$ 10 milhões em Niterói e SG

    Investigação aponta fraudes contra o banco Caixa

    Publicado 10/07/2024 às 8:52 | Atualizado em 10/07/2024 às 13:44 | Autor: Enfoco
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    As apurações identificaram a organização criminosa especializada em fraudes a programas de transferência de renda
    As apurações identificaram a organização criminosa especializada em fraudes a programas de transferência de renda |  Foto: Divulgação / PF

    Foram presas, na manhã desta quarta-feira (10), oito pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes a programas de transferência, em diversas estados brasileiros. 

    Duas pessoas foram encontradas em São Gonçalo, e três em Niterói, ambos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 

    Segundo a Polícia Federal (PF), outras três prisões foram realizadas em São Paulo (1), no Amazonas (1) e no Piauí (1). Entre os presos, estão seis homens e duas mulheres.

    Em conjunto com o banco Caixa, a PF deflagrou nas primeiras horas do dia, a Operação Falso Egidio, visando desmantelar a quadrilha em cinco estados brasileiros.  

    Coordenada pela delegacia de Niterói (RJ), a ação mobiliza cerca de 80 policiais federais para o cumprimento de 11 mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão.  

    Prejuízo de R$ 10 milhões

    A investigação, iniciada em abril de 2023, identificou uma organização criminosa que causou um prejuízo estimado em R$ 10 milhões aos cofres públicos.

    O esquema fraudulento envolvia a cooptação de um servidor e duas funcionárias terceirizadas da Caixa, que facilitavam o acesso dos criminosos ao aplicativo Caixa-Tem. Este aplicativo é responsável pela gestão das contas digitais sociais do banco, utilizadas para o recebimento de benefícios sociais, incluindo o Auxílio Emergencial.

    Após a liberação do acesso ao aplicativo, os criminosos se apropriavam das contas digitais de terceiros, desviando valores destinados aos programas de transferência de renda.

    Para ocultar o dinheiro ilícito, os fraudadores abriam contas bancárias em nome de moradores em situação de rua, indivíduos em situação de vulnerabilidade social, que não tinham conhecimento da fraude.

    Segundo a denúncia, essas contas eram então usadas para receber os valores desviados, que posteriormente eram transferidos entre os membros da quadrilha.

    Durante as investigações, foi constatado que as contas bancárias utilizadas pelos criminosos serviam exclusivamente para a movimentação do dinheiro desviado, configurando lavagem de dinheiro. Além disso, os integrantes da organização responderão pelos crimes de furto qualificado e inserção de dados falsos em sistema de informações.

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