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    PF mira quadrilha que prometia dinheiro em troca de votos

    São cumpridos seis mandados de busca e apreensão

    Publicado 03/10/2024 às 7:15 | Atualizado em 03/10/2024 às 11:11 | Autor: Enfoco
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    Candidato e cabos eleitorais prometiam vantagem econômica em troca de votos, diz PF
    Candidato e cabos eleitorais prometiam vantagem econômica em troca de votos, diz PF |  Foto: Divulgação / PF

    Na manhã desta quinta-feira (3), a Polícia Federal deflagrou a Operação Nômade Eleitoral, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada para cooptar pessoas para alistamento eleitoral e/ou mudança de domicílio eleitoral do bairro de Santa Cruz para Itaguaí, Região Metropolitana do Rio.

    Na ação de hoje, policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 105ª Zona Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro, em residências localizadas em Itaguaí, Santa Cruz e na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, também foi determinado o sequestro de bens e valores incompatíveis com a renda do investigado.

    A investigação, iniciada por requisição do Ministério Público Eleitoral, revelou que um candidato postulante ao cargo de vereador e seus cabos eleitorais forneciam comprovantes de residência falsos para os possíveis eleitores, prometendo vantagem econômica em troca de votos, para que estes se alistassem ou alterassem seu domicílio eleitoral para a cidade de Itaguaí/RJ.

    Durante as investigações, apurou-se que alguns dos investigados - alvos dos mandados judiciais na data de hoje - foram flagrados no cartório do Juízo da 105ª Zona eleitoral - Itaguaí/RJ pagando multas eleitorais de eleitores supostamente cooptados.

    Além do crime de organização criminosa, os investigados responderão pelo crime de inscrição fraudulenta, com uso de documento falso, por oferecer vantagem ilícita em troca de voto e por corrupção de menores, já que muitas das pessoas levadas à sessão eleitoral para a inscrição ou alteração do domicílio eleitoral eram menores de idade. Tais crimes possuem penas, que somadas, podem chegar a 22 anos de prisão.

    A investigação - conduzida pela Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu - contou com o apoio do Ministério Público Eleitoral

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