Investigação
Passista de Niterói levou ao menos cinco facadas; celular sumiu
Amanda Soares, de 23 anos, foi assassinada perto de casa
A passista e cantora Amanda de Souza Soares, de 23 anos, mais conhecida como Mandy Gin Drag, foi assassinada com ao menos cinco facadas, no bairro Jardim Nova República, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, na madrugada de quinta-feira (1º).
Segundo as investigações, havia perfurações em diferentes partes do corpo da vítima. A Polícia Civil ainda não sabe o que teria motivado o crime.
O crime foi enquadrado como homicídio, mas com o decorrer das investigações, pode ser caracterizado como feminicídio ou transfobia.
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As investigações estão sob comando do delegado Pedro Henrique, da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).
Agentes da especializada já coletaram imagens das câmeras de monitoramento próximas ao terreno baldio, onde o corpo de Amanda foi encontrado. O material já está sendo analisado e diligências estão sendo realizadas para esclarecer o caso.
Celular desapareceu
Segundo familiares, até hoje o celular de Amanda não foi encontrado. Ainda não se sabe se o aparelho pode ter sido levado pelo assassino.
“Somente a caixa do celular foi encontrada e levamos para os investigadores”, revelou Rhayanny Souza Soares, de 30 anos, irmã da cantora.
O pai de Amanda foi o primeiro familiar que fez o reconhecimento do corpo. A família ainda não faz ideia do que pode ter motivado o crime, já que ela não tinha nenhuma rivalidade com ninguém. O sonho dela era ser famosa.
“Ela cantava e queria ser conhecida. Não suspeitamos de ninguém, pois ela era muito querida por todos, mas quem fez isso com ela, deve ter sido alguém conhecido dela", diz Rhayanny.
A cantora completou 23 anos no dia 16 de janeiro. Alguns familiares ainda não conseguiram acreditar que ela foi morta.
“Estamos sem acreditar, a minha ficha ainda não caiu. Ficamos em casa olhando para o portão esperando ela chegar”, contou Rhayanny, que estava na sede da DHNSG na manhã desta segunda-feira (5).
Além da trajetória musical, Amanda ia estrelar na escola Acadêmicos do Cubango neste ano. “Ela estava super feliz que ia ser o primeiro ano dela desfilando", contou a irmã.
Sepultamento
O corpo de Amanda Soares foi sepultado no último sábado (3) no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo.
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