Prisão
Operação mira quadrilha que roubava e vendia celulares no Rio
Os assaltantes agiam Centro do Rio; até o momento 5 foram presos
A Polícia Civil e o Ministério Público realizam nesta quarta-feira (15) uma operação para reprimir roubos e furtos de aparelhos de telefone celular no Centro do Rio. Policiais da 5ª DP (Mem de Sá) cumprem 19 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão, na capital e nos municípios de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Japeri e Arraial do Cabo. Até o momento, cinco pessoas foram presas.
A ação é resultado de investigações iniciadas desde 2021. Os alvos são integrantes de uma organização criminosa que se especializou em subtrair aparelhos e vender para outras vítimas como se fossem lícitos.
O delegado Deoclécio Assis, titular da 5ª DP e responsável pela operação, alerta para os riscos desse tipo de crime, que muitas vezes os autores podem nem saber que estão cometendo.
"Ao comprar um celular sem nota fiscal, de procedência duvidosa, o cidadão pode estar cometendo o crime de receptação. Esse tipo de compra, que parece vantajosa pelo preço abaixo do praticado no mercado, alimenta toda uma cadeia criminosa e pode ter custado a vida de uma vítima", alerta o delegado.
De acordo com o Dr. Deoclécio Assis, existem sinais claros de que o aparelho que está sendo vendido pode ser produto de roubo ou furto. Além do preço atrativo, os receptadores costumam exigir o pagamento à vista ou por meio de Pix e combinam a entrega sempre na rua ou em estações do metrô.
"Fuja de sites duvidosos e perfis desconhecidos em redes sociais. Compre sempre em lojas confiáveis, com nota fiscal legal e garantia de procedência lícita", recomenda o titular da 5ª DP. "E se for vítima de roubo ou furto, procure sempre a delegacia, para que o crime seja investigado e os autores sejam identificados e responsabilizados", finalizou.
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