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    Caos

    Ônibus queimados: ação deixa mais de 17 mil alunos sem aulas no Rio

    Cerca de 40 escolas municipais foram fechadas

    Publicado 23/10/2023 às 19:02 | Autor: Gabriel Villa Nova
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    Mais de 35 ônibus foram incendiados por criminosos no Rio
    Mais de 35 ônibus foram incendiados por criminosos no Rio |  Foto: Reprodução

    Mais de 40 escolas municipais foram fechadas na tarde desta segunda-feira (23) após 35 ônibus terem sido incendiados na Zona Oeste do Rio. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, mais de 17 mil alunos foram afetados. Em algumas unidades, alunos e professores estavam dentro dos colégios e precisaram permanecer no local para ficar em segurança.

    O ataque foi em represália à morte do sobrinho do miliciano Luiz Antonio da Silva Braga, o Zinho, identificado como Matheus da Silva Rezende, popularmente conhecido como "Faustão", na comunidade Três Pontes.

    Leia +: Após morte de miliciano, mais de 20 ônibus são incendiados no Rio

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    Já a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) informou em nota, "que todos os 350 alunos do Ciep 183 João Vitta, única unidade do estado na região em questão, foram liberados em segurança. A Seeduc informa ainda que não haverá aula durante à noite e que todos os conteúdos serão repostos de acordo com o planejamento pedagógico".

    Devido aos incêndios, o trânsito na cidade também virou um caos. Em um determinado momento, a Avenida Brasil, a principal via do Rio, chegou a ser fechada. Em imagens que circulam nas redes sociais, mostram caminhões e ônibus atravessados na pista, dificultando a passagem de veículos.

    Coletivos foram queimados no Zona Oeste do Rio
    Coletivos foram queimados no Zona Oeste do Rio |  Foto: Reprodução

    Por conta disso, milhares de pessoas foram prejudicadas, atrapalhando a volta para casa nesta segunda. A Prefeitura do Rio informou que a ação provocou reflexos nos bairros de Santa Cruz, Guaratiba, Paciência, Cosmos, Inhoaíba, Margaça e Recreio dos Bandeirantes. Às 18h40, o município entrou em estágio de atenção.

    Nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes repudiou a ação criminosa. "Quando o sujeito além de bandido é burro. Milicianos na Zona Oeste queimam ônibus públicos pagos com dinheiro do povo para protestar contra operação policial. Quem paga é o povo trabalhador.  E para piorar, tivemos que interromper serviços de transporte na Zona Oeste para que não queimem mais ônibus. Ou seja, únicos prejudicados: moradores das áreas que eles dizem proteger! Essa gente precisa de uma resposta muito firme das forças policiais! Como prefeito, apelo ao Governo do Estado e ao Ministério da Justiça para que atuem para impedir que fatos assim se repitam", escreveu Paes.

    Já o governador Cláudio Castro parabenizou a polícia pela morte do miliciano.

    "Quero parabenizar os nossos policiais da DGPE, da Core e da Draco, por prenderem hoje, em Santa Cruz, o Faustão ou Teteu – que era o braço direito e sobrinho do miliciano Zinho. Não vamos parar. Nossas ações para asfixiar o crime organizado têm trazido resultados diários", afirmou Castro. "Além do parentesco com o criminoso, ele atuava como 'homem de guerra' do grupo paramilitar, sendo o principal responsável pelas guerras por territórios que aterrorizam moradores no Rio. O crime organizado que não ouse desafiar o poder do Estado!", postou Castro.

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