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    Polícia

    O quarteto da morte que lidera o crime organizado em Niterói

    Publicado 14/09/2021 às 21:30 | Atualizado em 16/09/2021 às 12:52 | Autor: Alan Emiliano
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    Imagem ilustrativa da imagem O quarteto da morte que lidera o crime organizado em Niterói
    Família de Reinaldinho gerencia o crime na comunidade do Cavalão há mais de 30 anos. Foto: Vítor Soares

    Quatro criminosos de diferentes regiões de Niterói são apontados pela polícia entre os principais alvos no combate ao crime organizado na cidade. Oriundos de comunidades das zonas Sul e Norte, os traficantes seriam os responsáveis pelas principais atividades criminosas existentes no município. Acontece que a Polícia Militar, através do 12º Batalhão, já monitora os passos das lideranças na cidade.

    Um deles é conhecido como Reinaldinho, filho de uma das figuras mais emblemáticas do crime organizado em Niterói, o Kadá. Após ser preso em 2009, o criminoso passou a gerenciar o tráfico de drogas do Morro do Cavalão, em São Francisco, de dentro de uma penitenciária em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

    Segundo a polícia, atualmente quem responde pelas atividades criminosas da 'Tropa do Cavalão' é Reinaldinho, através das ordens do pai. A comunidade é controlada pela mesma família há mais de 30 anos.

    Maxixe

    Cartaz do traficante MAxixe

    O segundo nome da lista dos procurados da polícia é Maxwel Pires Lima, o Maxixe, atuante na comunidade Nova Brasília, em Niterói. Ele é acusado de liderar uma invasão ao Morro dos Marítimos, no Barreto, que terminou com a morte da estudante Ana Carolina Borges dos Santos, de 13 anos. Ela foi atingida na cabeça por um tiro de fuzil, durante uma intensa troca de tiros entre traficantes das facções Comando Vermelho e Amigos dos Amigos (ADA).

    Tiquinho

    traficante Putão

    O terceiro integrante do “quarteto do mal” é um dos nomes mais conhecidos do tráfico de drogas em Niterói. Trata-se de Marcos Patrick da Silva Aquino, o Tiquinho ou Putão, apontado pela polícia como o chefe do tráfico de drogas do Complexo do Viradouro, em Santa Rosa. Após o início da ocupação na região, feita por agentes do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar e o Batalhão de Niterói (12°BPM), o criminoso teria se refugiado no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.

    Conhecido por não ter uma das mãos, após atirar um granada em policiais militares do Batalhão de Niterói, ele é acusado de ser um dos responsáveis pelo ataque a Delegacia de Icaraí, em outubro de 2019. Ele também é apontado pela polícia com envolvimento na morte Thatyane Brites, de 24 anos, assassinada pelo ex-namorado Claudio Henrique Mendes dos Santos, que era integrante do tráfico local, mas acabou condenado ao 'tribunal do tráfico'. A jovem foi executada após ir a um baile funk na comunidade para trabalhar vendendo doces e cigarros, em 2019.

    Farol

    Quem fecha a lista dos criminosos é Rafael Daniel, o Dadá ou Farol, apontado pela polícia como um dos principais influentes do tráfico de drogas das comunidades Vila Ipiranga, Brasília e Otto, todas na Zona Norte de Niterói.

    Ele, junto de Maxixe, é acusado de ser responsável pela invasão ao Morro do Marítimos, que terminou com a morte de uma adolescente em 2019.

    Denúncias

    Segundo o novo comandante do Batalhão de Niterói (12°BPM), tenente-coronel Marcelo Carmo, é imprescindível que a população denuncie o paradeiro desses criminosos para que a polícia retire esses traficantes das ruas e diminua os índices criminais do município, aumentando assim a sensação de segurança dos moradores de diferentes regiões da cidade.

    Troca de comando no 12 BPM Niterói , tenente-coronel Marcelo Ramos do Carmo
    Comandante do batalhão de Niterói falou sobre a importância das denúncias. Foto: Vítor Soares

    “É importante que a população denuncie o paradeiro desses criminosos para que possamos chegar até eles e reprimir as ações criminosas. É o início de um trabalho baseado em informações dos setores de inteligência e pedimos que a população confie no nosso trabalho”

    Quem tiver qualquer informação a respeito do paradeiro dos criminosos, pode denunciar através do Disque Denúncia (2253-1177). O anonimato é garantido.

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