Investigação
Mulher é presa acusada de torturar as filhas de 1 e 8 anos no Rio
As meninas apresentavam lesões e hematomas pelo corpo
Uma mulher foi presa acusada de ter torturado suas filhas em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Juliana de Sousa Caetano Cunha, de 29 anos, tem duas filhas: uma menina de 8 anos e outra de 1 ano e cinco meses. O mandado de prisão temporária contra Juliana foi cumprido nesta quinta-feira (3) por agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Nova Iguaçu.
As investigações do caso começaram em janeiro, quando vizinhos de Juliana entraram em contato com a polícia e a denunciaram. Em seguida, as filhas dela foram levadas para o Conselho Tutelar, onde foi constatado que elas apresentavam marcas de lesões e hematomas de diferentes anos.
Foi quando, segundo a Polícia Civil, os agentes descobriram que a mulher agredia as filhas e as ameaçava. Ainda segundo o que foi investigado, Juliana chegava a comprar lanches e comer na frente das filhas, as deixando com fome. A filha mais velha tinha, muitas vezes, que cuidar da irmã bebê.
A mãe de Juliana testemunhou na delegacia e informou que a filha possui problemas de ansiedade e fúria, mas que não faz nenhum tratamento para os problemas. A mãe da acusada chegou a dizer que acredita que a filha dopava as crianças 'para ter paz', já que provou um copo de água uma vez e sentiu um gosto amargo. Ela também fez um registro contra a filha por ameaça e invasão de domicílio, além de solicitar medidas protetivas.
Contra Juliana, foi encontrado um registro de lesão corporal feito em 2018 relacionado à filha mais velha dela, que na época tinha 3 anos.
Juliana será encaminhada ao sistema prisional. Ela responde por abandono de incapaz e tortura.
A investigação irá continuar para ouvir outras testemunhas que tinham contato frequente com as crianças.
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