Deu azar
MPRJ pede presídio federal em ação contra Rogério de Andrade
Contraventor foi alvo da operação Calígula nesta terça (10)
Considerado foragido, o contraventor Rogério de Andrade, alvo da operação Calígula do Ministério Público do Rio e acusado de liderar organização criminosa de pontos de jogos de azar na cidade e em outros estados, teve a prisão pedida pelo MP nesta terça-feira (10). O órgão solicitou à Justiça para que o mandado seja cumprido em um presídio federal.
A ação penal foi baseada em diferentes processos, que acusa o contraventor de chefiar organização criminosa em pontos de jogos de azar. Além dele, a operação mirou também Ronnie Lessa, réu no processo que apura as execuções da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018 no Rio.
Outros 27 envolvidos tiveram os mandados de busca e apreensão expedidos pelo órgão e 11 pessoas já foram presas, entre elas, os delegados Marcos Cipriano Mello e Adriana Belém, que esteve à frente da delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP). Belém foi pega com mais de R$ 2 milhões em seu apartamento de luxo, na Zona Oeste. Ela foi presa no início da tarde desta terça.
disputa
Rogério é sobrinho de Castor de Andrade, famoso bicheiro da Zona Norte do Rio, e também é patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel. Segundo as investigações, o grupo ao qual Rogério é acusado de chefiar estaria envolvido com corrupção ativa, extorsão, lavagem de dinheiro, entre outros.
A defesa de Andrade diz que considera o pedido de prisão feito pelo MP como ilegal, já que o contraventor teve o inquérito trancado pelo STF em fevereiro deste ano. A acusação colocava Andrade como sendo o mandante do assassinato de Fernando Iggnácio em novembro de 2020. Iggnácio é genro de Castor de Andrade e também controla ponto de jogos do bicho no Rio.
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