Investigação
MPF denuncia os três PRFs pela morte da menina Heloísa
Criança de 3 anos foi morta com um tiro na cabeça há dois meses
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta terça-feira (7), os três policiais rodoviários federais pela morte da menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, no Arco Metropolitano, na altura de Seropédica, no Rio de Janeiro, no dia 7 de setembro. A informação é do site "G1".
Heloísa estava no carro da família quando foi baleada na cabeça durante uma abordagem policial. Ela chegou a ser encaminhada para um hispital, ficou internada durante nove dias, mas não resitiu aos ferimentos e morreu no dia 16 de setembro.
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Segundo as investigações, o MPF pediu a prisão preventiva dos policiais Fabiano Menacho Ferreira, Matheus Domicioli Soares Viégas Pinheiro e Wesley Santos da Silva, e que eles respondam por homicídio qualificado, tentativa de homicídio (contra os pais, a irmã e a tia da menina, que também estavam no veículo) e fraude processual.
A morte da menina foi causada pelas lesões provocadas em seu corpo pelos projéteis de arma de fogo de longo alcance disparados pelos policiais"
Ainda de acordo com as investigações, os policiais efetuaram os disparos mesmo com o pai da menina acionando a seta para o acostamento. Além disso, os peritos envolvidos afirmaram que os tiros de fuzil foram disparados a cerca de 30 metros de distância.
Depoimento
No primeiro depoimento dos policiais à Polícia Civil, o agente Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter sido o resposável por efetuar os disparos que acertaram Heloísa no dia 7 de setembro. Segundo ele, a placa indicava que o carro, modelo Peugeot 207, era roubado.
Por conta dissom eles ligaram o giroflex e foram atrás do veículo para que ele parasse o carro no acostamento. Cerca de 10 segundos depois, ele relatou que os agentes ouviram som de disparos e se abaixaram dentro da viatura.
Em seguida, Fabiano afirmou ter atirado contra o veículo pois supôs que os disparos tinham vindo do carro onde a menina Heloísa estava. os colegas de trabalho Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva, confirmaram a versão.
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