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    'Morreu tentando salvar outra pessoa', diz esposa de assessor morto no Rio

    Publicado 13/07/2021 às 10:51 | Autor: Lislane Rottas
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    Publicada às 10h50. Em atualização.

    Imagem ilustrativa da imagem 'Morreu tentando salvar outra pessoa', diz esposa de assessor morto no Rio
    Maria Lúcia Cabral de Souza, esposa do assessor parlamentar Anderson Pinto Lourenço. Foto: Karina Cruz

    "Ele morreu tentando salvar a vida de outra pessoa". O relato emocionado é da esposa do assessor parlamentar Anderson Pinto Lourenço, de 47 anos, que está entre uma das três vítimas mortas por um guarda municipal, na noite desta segunda-feira (12), em Vigário Geral, na Zona Norte do Rio. Ele trabalhava desde o início do ano com o vereador da Câmara do Rio, Ulisses Marins (Republicanos).

    Maria Lúcia Cabral de Souza, esposa do assessor parlamentar, estava no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto no Centro do Rio, para onde os corpos das vítimas foram levados, na manhã desta terça-feira (13). Ela contou que o guarda conhecia as vítimas e todos estão ainda sem entender o motivo de tamanha crueldade.

    "Meu marido chegou do trabalho, jantou e logo depois começaram os tiros. Nós não sabíamos de onde estavam vindo. Foi quando ele falou que iria ver o que estava acontecendo. Pedi pelo amor de Deus para ele não sair, mas ele desceu para a portaria", contou.

    Ainda segundo Maria Lúcia, a esposa de uma pessoa que havia sido baleada passou na rua e pediu ajuda.

    "Ele na mesma hora foi ajudar e eu pedindo para ele voltar. Foi quando ele entrou no carro da pessoa que estava ferida para ajudar a socorrer. Nisso, o carro que ele estava levou dois tiros, mas ele ainda não havia sido ferido. Quando ele estava indo para o hospital viu o carro da polícia, foi quando ele voltou para falar com os policiais o que estava acontecendo e aí levou o tiro", detalhou.

    Após contar os detalhes, emocionada, a esposa desabafou que o marido era trabalhador e que vai deixar saudades.

    "Uma pessoa maravilhosa. O que fica é ele sempre ter se dedicado para ajudar as pessoas e a família", finalizou.

    No IML, testemunhas relataram que o guarda teria se chateado, porque frequentadores do bar teriam perguntado o porquê de ele estar "com a cara feia".

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