Recuperação
Médico atingido por 14 disparos está lúcido e estável, diz boletim
Ele e mais três amigos foram atacados em um quiosque na Barra
O médico Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, atingido por 14 disparos em um quiosque na Barra da Tijuca, está lúcido e estável. A informação foi divulgada em um novo boletim médico deste sábado (7), do Hospital Samaritano Barra, da rede America.
"O Hospital Samaritano Barra, da rede Americas, informa que o médico Daniel Sonnewend Proença permanece lúcido, orientado e seu quadro clínico segue estável", diz o comunicado.
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Daniel Sonnewend foi alvo de um atentado em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na madrugada da última quinta-feira (5). Ele foi atingido por 14 disparos e é o único sobrevivente do crime.
Inicialmente, o médico recebeu atendimento no Hospital Lourenço Jorge, onde passou por uma cirurgia nas pernas, e posteriormente foi transferido para o Hospital Samaritano, da rede Americas, onde continua a receber tratamento médico.
Os corpos dos traficantes que executaram a ação foram encontrados na madrugada de sexta-feira (6), na Zona Oeste do Rio. Eles estavam em dois veículos que foram abandonados em via pública.
Segundo informações, a cúpula da facção criminosa Comando Vermelho (CV) teria feito uma reunião no Complexo da Penha, na Zona Norte, com direito a videoconferência com outros criminosos presos no complexo penitenciário de Gericinó.
O “tribunal do tráfico” teria sentenciado à morte os traficantes Philip Motta Pereira, o Lesk, Ryan Nunes de Almeida, o Ryan, Thiago Lopes Claro da Silva e Pablo Roberto da Silva dos Reis.
Médicos estavam no Rio a trabalho
Todas as vítimas eram de São Paulo e tinham vindo ao Rio para um congresso internacional de ortopedia, que começa nesta quinta.
Diego Ralf de Souza Bomfim, 35 anos; Marcos de Andrade Corsato, 62 anos; e Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, morreram no ataque.
O caso aconteceu em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, próximo ao Hotel Windsor, onde as vítimas estavam hospedadas para o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. Eles eram ortopedistas.
Segundo testemunhas, os criminosos não falaram nada durante a ação. A polícia trabalha com a hipótese de que as mortes tenham sido por engano, e que os criminosos confundiram um dos médicos com um miliciano da área.
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