Rio de Janeiro
Matou de forma 'aleatória', diz delegado sobre esfaqueador da Tijuca
Acusado prestou depoimento e alegou que não conhecia a vítima
Em depoimento à Polícia Civil, William Ferraz do Carmo, 26 anos, que matou a facadas o engenheiro Gabriel Barbosa Leite, de 34 anos, na Tijuca, Zona Norte do Rio, disse que cometeu o crime de forma "aleatória" por não conhecer a vítima. O acusado foi preso no início da noite desta quinta-feira (17) em Ramos, na Zona Norte do Rio.
O delgado Alexandre Herdy, titular da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, considerou o crime como 'brutal'. De acordo com as investigações, após matar o engenheiro o homem fugiu e ainda puxou a faca para uma segunda pessoa, mas desistiu de atacá-la.
"O encontro entre a vítima e o autor foi aleatório. Não houve qualquer comunicação, qualquer diálogo. Essa foi a impressão inicial (...) Mas toda a ação criminosa foi bem atípica. O autor desce do Morro do Salgueiro, vai até a rua conde de Bonfim, vai até a vítima. A gente percebe que ele (vítima) não entendeu o que era".
Responsável por conduzir as investigações, o delegado Cassiano Conte explicou que o autor do crime não teve, em momento algum, a intenção de roubar a vítima.
Não houve nenhuma menção a retirar qualquer pertence da vítima. Todas as imagens davam a entender que não havia alguma motivação (...) A motivação é extremamente aleatória.
O autor do assassinato irá responder pelo crime de homicídio qualificado, cometido por motivo torpe. Caso seja condenado, poderá pegar de 6 a 20 anos de prisão em regime fechado.
O engenheiro foi brutalmente morto na madrugada do último dia 11, quando saiu de casa para comprar cigarros. Registros de câmeras de segurança flagraram o momento do crime, que aconteceu na Rua Conde de Bonfim.
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