Brutal
Mário Bigode, morto em operação da PM, costumava esquartejar rivais
Ele morreu em confronto no Parque União na último sexta-feira (2
Morto em confronto com policiais militares do Bope, Mário Bigode, de 38 anos, era um dos traficantes de drogas mais procurados do Rio de Janeiro. Bigode morreu durante a Operação na Maré, que deixou outras cinco pessoas mortas e outros feridos.
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Ele era chefe do tráfico na região do Parque União, no Complexo da Maré, desde 2014, após assumir o posto que antes era de Eduardo Herculano da Silva, o Avião, que foi preso. Bigode era braço direito de Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga.
Bigode respondia por mais de 30 processos, seu mandado de prisão mais recente foi pelo asssassinato de Gabriela Oliveira de Freitas, sequestrada no dia 12 de maio de 2019, no Parque União, o corpo dela foi encontrado dois dias depois, na Baía de Guanabara.
De acordo com as investigações da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), a vítima foi abordada pelos traficantes Valdecir Nunes da Silva, vulgo Kaká Açougueiro, preso na época e morto posteriormente, e Mário Silva Ribeiro Leito, o Bigode.
Traficante matava e esquartejava
Buscas feitas pelos traficantes no celular de Gabriele, confirmaram que ela era informante da polícia. As testemunhas falaram que ela teria sido arrastada para um local que é conhecido dentro da comunidade, como “Peixaria”, que seria o local onde os traficantes matavam as pessoas.
Gabriela foi esfaqueada, seu corpo foi esquartejado e jogado na Baía de Guanabara. A morte da menina foi autorizada por Mário Bigode, de acordo com as investigações.
O Ministério Público ofereceu denúncia contra Bigode, pelo homicídio qualificado da jovem, ocultação de cadáver, tráfico de drogas e concurso material.
O esquartejamento é uma uma assinatura macabra do traficante, que foi investigado pelo homicídio de Raphael Rodrigues da Paixão, o DJ Chorão, morto esquartejado em setembro de 2012, seu corpo também foi jogado na Baía de Guanabara.
Bigode também atuava em roubo de veículos e de cargas. Suas armas tinham uma figura de tubarão, em referência a outro apelido do traficante.
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