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    Mais de 10 pessoas, incluindo um policial, são baleadas na Penha

    A Polícia Militar e a Civil realizam uma operação no local

    Publicado 02/08/2023 às 10:29 | Atualizado em 02/08/2023 às 12:38 | Autor: Enfoco
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    Armas foram apreendidas
    Armas foram apreendidas |  Foto: Divulgação

    Um policial militar foi baleado durante uma operação feita no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira (2). Além dele, mais 11 pessoas foram atingidas por disparos de armas de fogo. A operação conta com policiais do Comando de Operações Espaciais (COE), através do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), e com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil.

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    Moradores relatam intensos tiroteios no local desde a madrugada. Dos 12 baleados, 9 morreram, dois seguem internados no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e o último é o policial militar. A Polícia afirma que todos os mortos são suspeitos. 

    Um dos mortos é Carlos Alberto Marques Toledo, cujo vulgo é Fiel. Procurado da polícia, ele é acusado de ser o gerente do tráfico de drogas no Juramento. Já um outro suspeito é conhecido como Du Leme e supostamente atuava na Chatuba. 

    Carlos é um dos criminosos mortos na ação
    Carlos é um dos criminosos mortos na ação |  Foto: Reprodução

    Segundo a Polícia Militar, a ação tem como objetivo localizar e prender integrantes de facções criminosas após um monitoramento do Setor de Inteligência, que indicou uma possível reunião de lideranças desses grupos na região.

    Durante a operação, policiais foram atacados a tiros por homens armados e revidaram. Foi quando o militar foi baleado no abdômen. Inicialmente, o policial foi levado também para o Getúlio Vargas, mas, de lá, foi transferido para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, no Centro do Rio. 

    Até o momento, foram apreendidos sete fuzis, munições e granadas. Algumas barricadas foram retiradas pelos policiais. Os ônibus estão com circulação restrita por causa da operação e da ação de criminosos. 

    As mortes serão investigadas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), localizada na Barra da Tijuca. 

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