Flagrante
Mãe prometeu boneca para abusar da filha de 7 anos
Acusada e o parceiro foram presos na Zona Oeste do Rio
A Polícia Civil prendeu na segunda-feira (5) Nathálya de Castro Thomaz, de 26 anos, suspeita de convencer a própria filha de 7 anos a ser submetida a abusos sexuais frequentes, prometendo em troca uma boneca do tipo 'baby born'.
A mulher e o parceiro, Reynaldo Cesar Garcia, com quem mantinha uma relação extraconjugal, foram localizados em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Na ocasião, o homem fugiu da polícia e só foi capturado na terça (6) em um motel em Bangu.
Segundo a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), o crime foi denunciado pela avó da menor. Os dois respondem pelo crime de estupro de vulnerável e produção de vídeo de conteúdo pornográfico infantil.
Conforme as investigações, Nathálya e Reynaldo mantinham um relacionamento amoroso e vinham abusando sexualmente da criança. Na segunda-feira (5), a avó materna da menina flagrou o crime através de câmeras de segurança instaladas na residência. A mulher já vinha desconfiando do comportamento da filha.
Segundo informações obtidas pelo Jornal Extra, a avó relatou à polícia que a mãe da criança era negligente e que era ela quem cuidava da menina. Além disso, a avó afirmou que a criança e a mãe estavam apresentando um comportamento diferente depois que a menina foi passar as férias escolares na casa da acusada.
Com a chegada dos policiais ao local, o abusador fugiu, mas foi encontrado e capturado na madrugada da terça-feira (6) em outro endereço. Nathálya confessou o crime no momento do flagrante e concedeu acesso ao seu aparelho celular, onde foram localizados vídeos de abuso sexual contra a menor.
A dupla foi levada para a 7ª DP (Lapa) e encaminhada para audiência de custódia.
Suborno
Segundo a polícia, a mãe teria subornado o consentimento da filha com uma boneca do tipo 'baby born'. O brinquedo custa em torno de R$ 190 a R$ 500.
No entanto, a vítima só receberia o brinquedo se participasse da "brincadeira", nome dado pelos abusadores para o ato libidinoso, ao menos, 10 vezes. As informações são do jornal Extra.
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