Decisão
Justiça mantém prisão de acusado de matar a família no Rio
Ele seguirá na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica
A Justiça do Rio manteve a prisão preventiva do motorista de aplicativo Alexander da Silva, de 49 anos. A decisão partiu do juiz Rafael de Almeida Rezende, durante audiência de custódia. Alexander é acusado de matar a esposa Andréa Cabral, de 37, a filha Maria Eduarda Affonso, de 11, e o filho Matheus Alexander Cabral Pinheiro da Silva, de 11 meses. O crime aconteceu na última quinta-feira (16), no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.
Com a decisão do magistrado, Alexandre, que foi preso na manhã de sexta-feira (17), seguirá na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte, à disposição da Justiça aguardando julgamento.
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Os corpos da família foram enterrados no sábado (18) no Cemitério de Inhaúma. A polícia, no entanto, não tem dúvidas que Alexander matou os três.
"A perícia identificou que houve a utilização de melatonina, que é uma substância que tem como finalidade provocar sono, então isso foi fundamental para que ele conseguisse matá-los. Nós não temos dúvida de que realmente foi ele o autor do crime, até por conta de outros depoimentos de outras testemunhas também que se deram esse fato", disse o delegado Wilson Palermo, adjunto na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
O motorista de aplicativo é réu pela morte da própria noiva. O caso aconteceu em 2009, e ele responde por homicídio qualificado contra Tatiana Rosa de França, que foi executada a facadas.
Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 25 de julho de 2009, Alexander teria golpeado a vítima, de 27 anos, no pescoço, após não aceitar o término do relacionamento. A jovem então desapareceu, familiares começaram as buscas e o próprio acusado teria ajudado. Tatiana foi encontrada morta em uma região de mata em Vargem Grande.
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