Crueldade
Justiça mantém presos suspeitos de torturar e matar criança no Rio
Quenia, de 2 anos, possuía mais 59 lesões pelo corpo
A Justiça converteu em preventiva a prisão de Marcos Vinicius Lino de Lima, de 27 anos, e Patricia André Ribeiro, de 22. Os dois são suspeitos de torturar e matar Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima, de 2 anos, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio.
Eles foram presos em flagrante na última quinta-feira (9). A prisão foi convertida em preventiva neste sábado (11), a decisão é da juíza Daniele Lima Pires Barbosa.
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Na decisão a magistrada destacou que: "Verifica-se a gravidade em concreto da conduta, posto que os custodiados, que tinham o dever de proteger e cuidar da menor, zelar por sua integridade física, foram os causadores de sua morte precoce e violenta, em razão das sucessivas torturas e agressões físicas empregadas contra a criança".
A juíza ainda definiu como 'sádico e vil' o comportamento dos acusados. Cabe ressaltar que Marcos Vinicius é pai da bebê.
"Resta demonstrado, portanto, o comportamento sádico e vil contra uma criança de tenra idade e a mais absoluta inadequação dos custodiados para a vida em sociedade", destaca.
Relembra o caso
Uma bebê de dois anos foi torturada até a morte na última quinta-feira (2), em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. O pai e a madrasta da criança foram presos em flagrante por policiais da 43ª DP (Guaratiba).
Segundo a polícia, Marcos Vinicius Lino levou a filha até a Clínica da Família Hans Jurgen Fernando Dohmann. Lá, uma médica avaliou a menina e constatou "sinais severos de violência", além de fissura no ânus e queimaduras no umbigo. Ela acionou agentes da distrital que prenderam o pai e Patricia André Ribeiro, madrasta da criança, em flagrante. Eles vão responder por homicídio.
De acordo com as investigações, Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima, de apenas dois anos, apresentava aproximadamente 59 lesões pelo corpo.
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