Investigação
Justiça decreta prisão preventiva de PM que atirou em jovem no Rio
Carlos Reis é acusado de homícidio qualificado
A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta sexta-feira (9), a conversão da prisão em flagrante do policial militar Carlos Eduardo Gomes dos Reis para prisão preventiva. A medida foi tomada em relação ao caso do jovem Jefferson de Araújo Costa, de 22 anos, morto com um tiro à queima-roupa durante um protesto no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.
O juiz Diego Fernandes Silva Santos justificou a sua decisão baseando-se em indícios de homicídio qualificado, classificando o crime como hediondo, com pena superior a quatro anos de reclusão. Atualmente, o policial responde por homicídio culposo e omissão de socorro.
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O magistrado destacou a gravidade do crime e a periculosidade do agente como fundamentos para a prisão preventiva, visando garantir a ordem pública. Para o juiz, a soltura do PM poderia causar medo e insegurança nas testemunhas do homicídio, prejudicando a instrução criminal.
O policial foi preso na noite de quinta-feira (8) após prestar depoimento na 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, com a sua arma e câmera operacional portátil recolhidas para a investigação. Ele foi encaminhado para a Unidade Prisional da Corporação, localizada em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
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