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    Julgamento do bicheiro Piruinha vai se estender pela madrugada

    Aos 94 anos, ele está em prisão domiciliar

    Publicado 25/04/2024 às 20:58 | Autor: Enfoco
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    A sessão, programada para as 13h, teve início às 15h
    A sessão, programada para as 13h, teve início às 15h |  Foto: Reprodução

    O bicheiro José Caruzzo Escafura, de 94 anos, conhecido como Piruinha, está sendo julgado nesta quinta-feira (25) por acusações relacionadas ao assassinato do comerciante de carros Natalino José do Nascimento Espínola, conhecido como Neto, em julho de 2021, em Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio.

    A sessão, programada para as 13h, teve início somente às 15h no 3º Tribunal do Júri, no Centro da cidade. A expectativa é que se estenda pela madrugada desta sexta-feira (26).

    Leia +: Piruinha será julgado por assassinato nesta quinta-feira

    Piruinha, atualmente em prisão domiciliar, participou do julgamento por meio de videoconferência, direto de sua cama hospitalar. Junto a ele, são réus sua filha, Monalizza Neves Escafura, e o policial militar Jeckson Lima Pereira, acusado de ser o executor do crime.

    De acordo com informações do Ministério Público do Rio (MPRJ), o motivo por trás do assassinato foi uma dívida de R$ 500 mil relacionada a um empreendimento fracassado entre o comerciante e a filha de Piruinha. As investigações revelaram um histórico de hostilidades crescentes, incluindo ameaças, extorsão e falsidade ideológica, culminando na fatalidade.

    Durante a última sessão, um pedido de soltura foi deferido para Jeckson após uma perícia técnica contradizer a ligação direta do veículo utilizado no crime ao seu pai, como inicialmente afirmado pela investigação. Jeckson, contudo, permanece sob medidas cautelares, restrito à comarca e proibido de se aproximar de testemunhas.

    Quem é Piruinha

    Piruinha, uma figura notória no cenário do jogo do bicho no Rio, teve sua ascensão desde os anos 1950, quando atuava como motorista de lotação, até se tornar um dos principais banqueiros da cidade nas décadas seguintes.

    Em 1993, Piruinha foi um dos 14 banqueiros condenados por formação de quadrilha armada, tendo recebido a pena máxima de 6 anos de detenção, posteriormente reduzida pelo Supremo Tribunal Federal. Paralelamente ao jogo, ele explorava outras atividades comerciais, como motéis na Zona Oeste.

    Seu histórico também inclui investigações sobre supostos envolvimentos com atividades ilegais, como uma quadrilha de abortos clandestinos.

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