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    Investigação

    Irmão de Cláudio Castro é alvo de buscas da Polícia Federal

    Agentes realizam Operação Sétimo Mandamento

    Publicado 20/12/2023 às 9:45 | Atualizado em 20/12/2023 às 10:13 | Autor: Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Irmão de Cláudio Castro é alvo de buscas da Polícia Federal
    Vinícius Sarciá Rocha e Cláudio Castro
    Vinícius Sarciá Rocha e Cláudio Castro |  Foto: Reprodução/Redes sociais

    A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quarta-feira (20), três mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro em quatro projetos sociais no estado do Rio de Janeiro.

    Entre os alvos, o presidente do Conselho de Administração da Agerio, Vinícius Sarciá Rocha, que é irmão do governador Cláudio Castro (PL). A informação é do G1.

    Além dele, segundo a matéria, também sofreram buscas Astrid de Souza Brasil Nunes, subsecretária de Integração Sociogovernamental e de Projetos Especiais da Secretaria Estadual de Governo, e Allan Borges Nogueira, gestor de Governança Socioambiental da Cedae.

    Conforme a PF, além de envolver o pagamento de propina nos contratos, os investigados direcionavam os projetos para seus redutos eleitorais.

    Ainda de acordo com a PF, os crimes envolveram a execução dos projetos Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel, entre os anos de 2017 e 2020.

    As investigações identificaram que a organização criminosa penetrou nos setores públicos assistenciais no Rio de Janeiro, fraudando licitações e contratos.

    Havia, segundo as investigações, desvio de verbas públicas e o pagamento de propina aos envolvidos, com valores entre 5% e 25% do total dos contratos na área de assistência social, os quais totalizam mais de R$ 70 milhões.

    A PF não informou se as fraudes eram realizadas na prefeitura do Rio ou no governo do estado e destacou que as investigações seguem em sigilo.

    Em 2019, no entanto, a operação Catarata, do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil, já havia tido como alvos esses mesmos projetos sociais, que teriam sido usados para fraudes em licitações entre 2013 e 2018.

    Na época, as investigações envolveram tanto uma fundação estadual (Leão XIII), de 2015 a 2018, quanto duas secretarias municipais da capital, de 2013 a 2017.

    Com Agência Brasil

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