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    Júri popular

    Homem que matou colega a facadas em Niterói será julgado na quinta

    Matheus dos Santos está preso desde quando ocorreu o crime

    Publicado 19/09/2023 às 21:22 | Autor: Agnes Aguiar
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    Vitorya Melissa foi morta a facadas no Plaza Shopping
    Vitorya Melissa foi morta a facadas no Plaza Shopping |  Foto: Reprodução

    Como adiantado pelo ENFOCO, no começo de agosto, a Justiça marcou para esta quinta-feira (21), o júri popular de Matheus dos Santos da Silva, de 23 anos, acusado de matar Vitorya Melissa Mota, de 22 anos, a facadas no Plaza Shopping, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. O crime aconteceu em julho de 2021.

    A sessão está marcada para às 13h, no Tribunal do Júri de Niterói.

    Segundo as investigações, Vitorya e Matheus eram colegas de classe em um curso técnico de enfermagem, porém o acusado nutria sentimentos românticos não correspondidos pela vítima. Os investigadores também confirmaram que a faca utilizada por Matheus no assassinato foi comprada em uma loja do Plaza Shopping momentos antes do crime.

    No dia do homicídio, Matheus teria seguido Vitorya até a praça de alimentação do local e se sentado à mesma mesa que ela. Enquanto os dois conversavam, ele retirou uma faca de sua mochila e começou a golpear Vitorya, impedindo qualquer possibilidade de defesa por parte dela. A cena foi capturada pelas câmeras de segurança do shopping.

    O acusado parou os ataques à vítima quando uma testemunha o conteve e imobilizou, aguardando a chegada dos seguranças do shopping e da polícia.

    Julgamento adiado

    O julgamento de Matheus estava originalmente marcado para o ano passado, mas foi adiado após a juíza responsável pelo caso, Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, solicitar uma avaliação pericial da saúde mental do acusado.

    O primeiro laudo da perícia apontou que o jovem era "inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito” da ação que realizou durante o crime. Na época, o documento foi contestado pela mãe da vítima, Márcia Maria Mota, que também é assistente de acusação no processo. De acordo com ela, Matheus estava sim capaz de entender tudo o que fazia.

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