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    Crime

    Homem acusado de esfaquear adolescente em SG se entrega à polícia

    Os pais do suspeito o levaram até a delegacia

    Publicado 22/11/2022 às 13:55 | Atualizado em 22/11/2022 às 14:29 | Autor: Tiago Souza
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    Os pais do suspeito o levaram até a delegacia
    Os pais do suspeito o levaram até a delegacia |  Foto: Divulgação

    O acusado de esfaquear uma adolescente de 17 anos a caminho da escola na manhã desta segunda-feira (21) no bairro Brasilândia, em São Gonçalo, se entregou à polícia. A mãe do suspeito de 23 anos o levou até a delegacia. 

    A vítima, que foi esfaqueada na barriga, no ombro, no seio e no pulmão, foi socorrida para o Pronto-Socorro de São Gonçalo, no bairro Zé Garoto.

    O crime, que aconteceu na rua General Barcelos, foi registrado pela câmera de segurança de um estabelecimento da região.

    Nas imagens é possível ver o momento em que o acusado está escondido atrás do muro de um bar e aguarda a vítima se aproximar.

    Ele fica por mais de 1 minuto no local até que a vítima passa pela calçada do outro lado da rua. Ele corre na direção da adolescente, que é surpreendida. 

    'Dupla personalidade', diz mãe

    A dona de casa Angélica Almeida apresentou o filho na 74ª DP (Alcântara)
    A dona de casa Angélica Almeida apresentou o filho na 74ª DP (Alcântara) |  Foto: Marcelo Tavares

    Angélica Almeida entregou o próprio filho após saber que ele havia esfaqueado a adolescente de 17 anos. Segundo a dona de casa, ela não acreditou no filho e só teve certeza ao se deparar com as reportagens na manhã desta terça-feira (22).

    "Ele chegou em casa e falou: mãe eu acho que fiz uma besteira, eu acho que matei uma menina. Eu não acreditei, mas hoje de manhã a gente viu nas reportagens, eu decidi trazer ele. Eu não acho certo isso que ele fez. Ele estragou a vida dele e a vida da menina", disse.

    Angélica contou que o filho morava com o pai porque ela não estava conseguindo cuidar dele. Segundo a mãe, o filho é portador de doença psiquiátrica. 

    "Ele tem dupla personalidade. Meu filho não é uma pessoa ruim, no dia a dia, ele é tranquilo, carinhoso, é um menino pra mim" contou.

    Ela disse ainda que sempre que chegava em casa o filho falava de uma menina em que estava admirado, mas que nunca acreditou que ele seria capaz de agredir a jovem.

    "Eu soube que ele gostava dela e ela estava esnobando ele. Ele falava: 'Mãe ela não me ama'. Eu falava para ele deixar ela e procurar outra menina, que a outra iria querer. Ele chegava em casa várias vezes falando isso.  Eu nunca podia imaginar que ele podia fazer isso". 

    A dona de casa apresentou o filho na 74ª DP (Alcântara) e em seguida eles foram levados para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Foi em sede policial que Angélica ficou sabendo que já havia registro de importunação contra o filho.

    "Eu não sabia que a menina já havia registrado ocorrência contra ele, na verdade tem vários registros. O policial falou que já foi até o bairro Brasilândia procurar ele", contou.

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