Crime
Homem acusado de esfaquear adolescente em SG se entrega à polícia
Os pais do suspeito o levaram até a delegacia
O acusado de esfaquear uma adolescente de 17 anos a caminho da escola na manhã desta segunda-feira (21) no bairro Brasilândia, em São Gonçalo, se entregou à polícia. A mãe do suspeito de 23 anos o levou até a delegacia.
A vítima, que foi esfaqueada na barriga, no ombro, no seio e no pulmão, foi socorrida para o Pronto-Socorro de São Gonçalo, no bairro Zé Garoto.
O crime, que aconteceu na rua General Barcelos, foi registrado pela câmera de segurança de um estabelecimento da região.
Nas imagens é possível ver o momento em que o acusado está escondido atrás do muro de um bar e aguarda a vítima se aproximar.
Ele fica por mais de 1 minuto no local até que a vítima passa pela calçada do outro lado da rua. Ele corre na direção da adolescente, que é surpreendida.
'Dupla personalidade', diz mãe
Angélica Almeida entregou o próprio filho após saber que ele havia esfaqueado a adolescente de 17 anos. Segundo a dona de casa, ela não acreditou no filho e só teve certeza ao se deparar com as reportagens na manhã desta terça-feira (22).
"Ele chegou em casa e falou: mãe eu acho que fiz uma besteira, eu acho que matei uma menina. Eu não acreditei, mas hoje de manhã a gente viu nas reportagens, eu decidi trazer ele. Eu não acho certo isso que ele fez. Ele estragou a vida dele e a vida da menina", disse.
Angélica contou que o filho morava com o pai porque ela não estava conseguindo cuidar dele. Segundo a mãe, o filho é portador de doença psiquiátrica.
"Ele tem dupla personalidade. Meu filho não é uma pessoa ruim, no dia a dia, ele é tranquilo, carinhoso, é um menino pra mim" contou.
Ela disse ainda que sempre que chegava em casa o filho falava de uma menina em que estava admirado, mas que nunca acreditou que ele seria capaz de agredir a jovem.
"Eu soube que ele gostava dela e ela estava esnobando ele. Ele falava: 'Mãe ela não me ama'. Eu falava para ele deixar ela e procurar outra menina, que a outra iria querer. Ele chegava em casa várias vezes falando isso. Eu nunca podia imaginar que ele podia fazer isso".
A dona de casa apresentou o filho na 74ª DP (Alcântara) e em seguida eles foram levados para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Foi em sede policial que Angélica ficou sabendo que já havia registro de importunação contra o filho.
"Eu não sabia que a menina já havia registrado ocorrência contra ele, na verdade tem vários registros. O policial falou que já foi até o bairro Brasilândia procurar ele", contou.
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