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    Grupo é preso acusado de estelionato em São Gonçalo

    Pelo menos 14 pessoas foram conduzidas à delegacia

    Publicado 05/10/2022 às 7:35 | Atualizado em 05/10/2022 às 8:06 | Autor: Tiago Souza
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    Golpe era realizada por meio de operadores em salas onde foram montados call centers, no qual os funcionários ligavam para beneficiários do INSS e Militares
    Golpe era realizada por meio de operadores em salas onde foram montados call centers, no qual os funcionários ligavam para beneficiários do INSS e Militares |  Foto: PCERJ

    Quatorze pessoas acusadas de estelionato foram presas na tarde desta terça-feira (4) dentro de um escritório que funcionava em um shopping no bairro do Alcântara, em São Gonçalo.

    De acordo com a Polícia Civil, o esquema era realizado por meio de operadores em salas onde foram montados call centers, no qual os funcionários ligavam para beneficiários do INSS e militares informando que eles haviam adquirido empréstimo consignado, mas ao final as vítimas se davam conta que haviam caído no golpe.

    Segundo a Polícia Civil, policiais da 75ª DP (Rio do Ouro) foram até o estabelecimento localizado na  rua Raul Veiga, após levantamento do setor de inteligência. No local, além de diversos documentos de vítimas e textos para que os operadores decorassem como realizar a prática criminosa, foram apreendidos 40 computadores que serão periciados, para identificar as vítimas e os bancos lesados.

    Um ônibus foi usado para transportar os acusados para a delegacia. Todos foram autuados pelos crimes de estelionato e associação criminosa.

    O Golpe

    As investigações apontaram que a prática criminosa era realizada por meio de operadores em salas simulando que os 'clientes' haviam adquirido empréstimo consignado e que tal quantia cairia em suas contas no dia seguinte.

    Com a negativa da aquisição do empréstimo, os beneficiários eram convencidos a enviar foto (selfie) com documento e posteriormente era enviado um link para que o beneficiário assinasse digitalmente o suposto cancelamento. 

    Diante dos documentos e das assinaturas, os golpistas realizavam empréstimo consignado em nome dos beneficiários. Para concluir o golpe, a quadrilha informava que caso caísse valores na conta do beneficiário, ele deveria desconsiderar e efetuar o estorno por meio de pagamento de um boleto direto na conta de um laranja.

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