Flagrante
‘Gato malhado’: Dona de academia é presa por furto de energia
Ação foi realizada por técnicos da Light e Polícia Civil no Rio
Uma mulher foi presa em flagrante, nesta segunda-feira (18), por furto de energia, na Pavuna, Zona Norte do Rio. Durante ação realizada na parte da manhã, em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), técnicos da Light identificaram um "gato" de energia em uma academia na Rua Angelim.
A fraude foi confirmada por perito do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), e a responsável pelo estabelecimento foi conduzida à DDSD para prestar depoimento.
A academia estava com o contrato encerrado junto à Light, desde 15 de janeiro deste ano, mas seguia funcionamento por meio de um “gato” de energia. A ligação clandestina, desfeita pela distribuidora, abastecia o consumo da unidade, que conta com equipamentos como três aparelhos de ar-condicionado, cinco ventiladores, um bebedouro, cinco esteiras, entre outros.
Com o “gato”, a unidade deixava de registrar cerca de 2,6 MWh/mês, o que equivale a, aproximadamente, R$4 mil em contas de energia nos dois meses registrados com perda de consumo, segundo estimativas da distribuidora.
Furto de energia é crime
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos a toda a população. As ligações clandestinas são contra a lei e perigosas, pois podem ocasionar acidentes e incêndios. Além disso, este tipo de crime causa interrupções no fornecimento de energia, devido à sobrecarga na rede elétrica.
Em locais com furto de energia, os transformadores da Light – configurados e instalados para atender os clientes da companhia naquela área – ficam sobrecarregados com a demanda irregular de energia provocada pelas ligações clandestinas.
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