Furto de energia
'Gato' de luz é achado até em república de estudantes em Niterói
Responsáveis foram identificados e devem responder pelo crime

Ao longo desta semana, uma série de operações realizadas pela Enel Distribuição Rio, em parceria com a Polícia Civil e o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), desmantelou “gatos” de energia em seis estabelecimentos comerciais, uma residência e uma república de estudantes em Niterói. As infrações ocorreram em restaurantes, bares, depósitos de bebidas, padarias e uma confeitaria da cidade.
Durante as inspeções, os técnicos da distribuidora identificaram que os locais estavam ligados diretamente à rede elétrica da Enel de maneira irregular, configurando furto de energia.
Com o apoio das delegacias de polícia da 76ª (Centro) e 78ª DP (Fonseca), as irregularidades foram corrigidas e o fornecimento de energia suspenso, enquanto os responsáveis pelos estabelecimentos e pela residência foram identificados e devem responder pelo crime.
A prática de furtar energia é considerada crime, com penas que variam de um a quatro anos de reclusão. Porém, com a nova legislação sancionada, se o furto envolver equipamentos de infraestrutura, como cabos de energia, telefonia ou transporte ferroviário, a pena pode chegar a até oito anos de prisão.
"Quem realiza 'gato' de energia também está sujeito ao pagamento dos valores correspondentes ao consumo não registrado durante o período da irregularidade. Além disso, o furto de energia compromete diretamente a qualidade do serviço prestado pela distribuidora e coloca em risco a segurança da população, especialmente de quem manipula a rede elétrica de forma clandestina", diz a nota da Enel.
As ligações irregulares podem causar curtos-circuitos e sobrecargas na rede, além de provocar interrupções no fornecimento de energia. A estimativa da Enel é que, se não houvesse furto de energia, as tarifas de todos os consumidores poderiam ser reduzidas em cerca de 5%.


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