Furto de orquídeas vira caso de polícia em Niterói; veja o vídeo

O furto de orquídeas tem tirado o sono de proprietários em um centro comercial de Icaraí, na Zona Sul de Niterói. O exato momento em que o suspeito, ainda não identificado, comete o crime, foi flagrado por câmeras de segurança do local.

O primeiro furto aconteceu no dia 8 deste mês, às 6h da manhã. Nas imagens é possível ver o momento em que o suspeito se aproxima das flores, vestindo roupas pretas e usando uma mochila. Ele chega a fazer sinal para uma outra pessoa, pedindo para esperar, e usa um pedaço de pau para arrancar a planta do suporte, que logo cai em sua mão. 

Os preços das orquídeas variam entre R$40 a R$200, dependendo da espécie

Já o segundo aconteceu na última terça-feira (12), às 4h. O mesmo homem chega ao local e, usando o mesmo método, furta mais uma planta. 

O caso aconteceu na rua Presidente Backer, segundo a síndica do prédio Lenira Silva, de 59 anos, os proprietários se uniram, no dia 7 de setembro, para reformar o jardim do edifício, que fica na calçada. Cerca de R$ 880 foram desembolsados para o paisagismo.

"A gente colocou algumas orquídeas, dias após, por imagens, a gente viu a mesma pessoa roubando as flores. Recebemos relatos de que isso tem acontecido com frequência em Icaraí", disse.

Os preços das orquídeas variam entre R$40 a R$200, dependendo da espécie. Os proprietários acreditam que o suspeito esteja levando as flores por interesse. 

"É um valor razoável, pode surgir um comércio paralelo. A gente está colocando novas orquídeas e as câmeras vão monitorar continuamente", finaliza.

Furtos em calçadas

Segundo o advogado criminalista Hildebrando Ferreira, mesmo estando em local público, a ação configura crime de furto, e, se pego, o suspeito pode pegar até quatro anos de prisão.

"A partir da premissa que as calçadas são de responsabilidade das respectivas edificações frontais, assim sendo, o sujeito que se apropria das orquídeas está praticando o crime de furto, já que é um patrimônio deste condomínio e ele está se apropriando indevidamente", explica. 

Os proprietários fizeram um registro online e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.