Polícia
'Foi um herói', família sofre a despedida de PM morto em São Gonçalo
Centenas de pessoas se reuniram na tarde desta de segunda-feira (9) para o último adeus ao oficial da Policia Militar Bruno Oliveira, de 34 anos, do 7° Batalhão de São Gonçalo, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio.
Comandantes do batalhões de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí e Cabo Frio, representantes do 4º Comando de Policiamento de Área (CPA), estiveram presentes. Na despedida, que reuniu cerca de 300 pessoas, a avó do policial passou mal e precisou ser atendida por uma ambulância.
O militar foi morto na noite do último domingo (7) ao ser baleado no bairro Mutuapira, em São Gonçalo. Ele fazia patrulhamento de rotina.
Após ser alvejado, a vítima foi socorrida e levada por outros policiais ao Pronto Socorro Central de São Gonçalo, mas não resistiu.
O comandante do 7° BPM, tenente-coronel Gilmar Tramontini, lamentou a morte do companheiro de farda: "Era muito querido e foi destaque por onde passou. Hoje completaram-se três anos do falecimento de sua primeira esposa".
Vidas roubadas
O episódio da morte de Bruno entra para as cicatrizes de tragédias envolvendo a família do policial, que teve o pai assassinado, na época sargento da Polícia Militar. A primeira esposa de Bruno também foi assassinada durante um assalto em que ele estava presente.
"A profissão de Policial Militar para ele era uma vocação. Ele amava isso, ia para o trabalho como quem ia a uma festa. Foi um herói. Pena que o estado brasileiro não dá o devido valor a pessoas como ele. A sociedade perde um herói"
Robson André, policial federal aposentado e tio da vítima
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