Polícia
Fogos para celebrar homicídio em SG
"Nós queremos que a justiça seja feita", essas foram as palavras do afilhado do vigilante Alberto Chermont Amaral, de 68 anos, morto na noite deste domingo (4) na varanda da própria casa no bairro Tribobó, em São Gonçalo.
O crime aconteceu na Rua João Coladinos por volta de 20h30, na localidade conhecida como "Inferninho", lá, a vítima que era muita querida por vizinhos tinha acabado de chegar em casa.
Apesar do nome, o local era considerado por moradores como "pacato", no entanto, a noite deste domingo vai demorar para ser esquecida.
Segundo testemunhas, um carro prata parou na porta da residência e dele saíram três homens que teriam sido os responsáveis pelo crime.
Ainda de acordo com a polícia, o homem foi morto com um tiro próximo pescoço.
O rapaz, que preferiu não se identificar, disse que o tio, apesar de ser aposentado, trabalhava como vigilante na unidade da Receita Federal em Niterói.
"Ele morava sozinho e não tinha costume de trancar porta, somente na hora que ia dormir. Um vizinho dele escutou um tiro e ficou preocupado. Alguns minutos depois, ele me contou que foi até a casa da minha tia próxima e perguntou por ele. Quando ela foi até lá, acabou esbarrando no corpo", contou.
Ainda segundo o rapaz, há quatro meses a vítima reagiu a uma tentativa de assalto bem próximo da casa. Na ocasião, ele teria conseguido escapar dos bandidos.
Fogos após a morte
De acordo com moradores, que preferiram não se identificar, muitos fogos foram ouvidos na noite do domingo, logo após a morte do aposentado.
A família garante que a vítima não tinha nenhum desafeto com ninguém e o assassinato deixou todos muito abalados.
O caso já está sendo investigado pela Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), que esteve no local e realizou a perícia. Inicialmente, a especializada trabalha com a linha de investigação de execução, já que nenhum pertence foi levado.
A vítima será sepultada ás 10h no Cemitério Parque da Paz, no bairro Pacheco, em São Gonçalo.
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