Polícia
Flordelis entra na mira da Polícia de Niterói
O caso envolvendo a morte do pastor Anderson do Carmo pode ganhar um novo rumo a partir dos próximos dias - uma vez que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu nesta quinta-feira (1º) o andamento das investigações, por parte da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio.
Apesar da deputada federal e cantora gospel Flordelis dos Santos de Souza (PSD) ter foro privilegiado, devido ao seu cargo público, Barroso afirmou que o crime que motivou a morte do esposo da parlamentar não tem ligação com o seu mandato.
Por meio de nota, a assessoria da deputada Flordelis informou que apesar da decisão, em nenhum momento a parlamentar solicitou ou reivindicou a prerrogativa de não ser investigada pela polícia e pela Justiça.
Disse também que o STF foi provocado pelo Ministério Público porque a lei assim exige e explicou que a decisão não surpreendeu a viúva do pastor Anderson do Carmo, "porque ela tem conhecimento que a prerrogativa só seria aplicada se o crime investigado tivesse ocorrido em razão do mandato dela".
Também por meio de comunicado, a assessoria da parlamentar aproveitou para deixar claro que antes mesmo da decisão, a deputada esteve à disposição da polícia em todos os momentos em que foi solicitada.
"A deputada tem todo o interesse na solução do caso. Ela precisa saber quem foram os autores do crime e as razões que tiveram. Só depois disso ela terá paz", finalizou a nota enviada pela assessoria de Flordelis na noite desta quinta (1º).
Crime
O líder evangélico, Anderson do Carmo, foi morto a tiros na madrugada de 16 de junho, na garagem de sua casa, em Niterói, após voltar de um evento acompanhado de sua família. As investigações seguem sob sigilo na Delegacia de Homicídios de Niterói.
A viúva de Anderson do Carmo chegou a prestar depoimento na distrital de forma espontânea, três dias após o ocorrido. Na ocasião, ela disse à imprensa que tinha ido ao local "apenas ver como estão as coisas".
Prisão
Os dois filhos de Flordelis, suspeitos de participarem do atentado contra o próprio pai, permanecem presos na carceragem da Divisão de Homicídios de Niterói.
No mês passado, a juíza da 3ª Vara Criminal da Comarca de Niterói acatou a decisão da delegada Bárbara Lomba para que a dupla não fosse transferida do local até o final da investigação.
Rotina
Apesar de viver momentos turbulentos, a deputada federal Flordelis permanece a cumprir com os seus afazeres públicos. Na última terça-feira (30), por exemplo, a parlamentar publicou um registro em que aparece junto a demais políticos do PSD-RJ.
"Momento importante do PSD-RJ. O ministro [Gilberto] Kassab esteve no Rio para começar a organizar as ações para as campanhas do próximo ano", dizia a publicação feita por ela em uma rede social.
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